Passos

Entenda agora a correta posição dos braços no ballet clássico

Os braços são uma parte importante do ballet clássico. De acordo com a posição em que estão, eles podem fazer toda a diferença na movimentação e equilíbrio do bailarino no palco. Além disso, auxiliam em giros e tornam a postura mais bonita e harmoniosa.

Dependendo da escola e método dançado, a posição dos braços no ballet pode ter nomenclaturas diferentes, por isso, é importante conhecer cada uma para evitar confusões.

Quer tirar suas dúvidas sobre o assunto? Então continue a leitura.

Método francês

  • Bras au repos: essa é a posição preparatória do método, que consiste nos dois braços em posição arredondada e com as mãos próximas às coxas.
  • 1ª posição: nessa posição, os braços também estão arredondados, no entanto, a altura das mãos fica na direção do umbigo.
  • 2ª posição: os braços ficam abertos e afastados, ao lado do corpo, sem que a altura ultrapasse os ombros.
  • 3ª posição: um dos braços fica aberto, como na segunda posição, e o outro fica acima da cabeça.
  • 4ª posição: um dos braços fica na direção do umbigo e o outro acima da cabeça, sem que nenhum dos dois ultrapasse o meio do corpo.
  • 5ª posição: os dois braços ficam arredondados acima da cabeça, com as mãos próximas. Os braços não podem ir para trás da cabeça, e é preciso que o bailarino consiga enxergar os dedos apenas com o movimento dos olhos.

Método italiano

  • 1ª posição: os braços ficam arredondados na altura das coxas, e mais afastados, de forma que os dedos quase toquem a parte de fora das pernas.
  • 2ª posição: é a mesma posição do método francês.
  • Demi-seconde: os braços ficam ao lado do corpo como na segunda posição, no entanto, também esticados, com as palmas das mãos viradas para baixo, em uma diagonal.
  • 3ª posição: um dos braços arredondado na altura da coxa e o outro esticado ao lado do corpo com a palma para baixo.
  • 4ª Posição en avant: corresponde à quarta posição do método francês.
  • 5ª Posição en bas: equivale ao bras au repos do método francês.
  • 5ª posição en avant: corresponde à primeira posição do método francês.
  • 5ª posição en haut: equivale à quinta posição do método francês.

Método russo ou Vaganova

  • Bras bas: corresponde ao bras au repos do método francês.
  • 1ª posição: é a mesma posição do método francês.
  • 2ª posição: é a mesma postura do método francês.
  • 3ª posição: equivale à quinta posição do método francês.

Método inglês ou Royal

  • Bras bas: corresponde ao bras au repos do método francês.
  • 1ª posição: é a mesma posição do método francês.
  • 2ª posição: é a mesma postura do método francês.
  • 3ª posição: um dos braços fica arredondado ao lado do corpo e o outro à frente do corpo, na altura do umbigo.
  • 4ª posição: equivale à terceira posição do método francês.
  • 4ª cruzada: corresponde à quarta posição do método francês.
  • 5ª posição: é a mesma posição do método francês.

Apesar de as posições de braços no ballet clássico seguirem um padrão, elas podem apresentar algumas mudanças na nomenclatura de acordo com o método seguido. Com exceção do italiano, todos os outros estilos utilizam sempre braços arredondados e mãos apontadas para dentro. Lembre-se de manter um bom fortalecimento muscular e realizar os movimentos com suavidade e precisão.

Gostou do post? Aproveite para conhecer um pouco mais sobre os ballets de repertório.

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Grand battement: descubra mais sobre esse passo!

Fazer ballet clássico é um desafio que vai além de trabalhar apenas o corpo, é uma atividade física que exercita a mente e a aumenta a autoestima.

As aulas são divididas em etapas, como barra, centro e diagonal. Durante a aula, nosso corpo é desafiado o tempo todo a superar os nossos limites e ganhar a desejada consciência corporal e a leveza na dança.

Dentre vários exercícios feitos, temos o grand battement, que em português significa grande batida, e o objetivo deste texto é apresentar mais informações sobre este passo fundamental no ballet.

Confira!

O que é grand battement?

O grand battement (grande batida) é um movimento bastante treinado no ballet clássico e consiste no ato de lançar a perna o mais alto que conseguir. Este passo é feito na barra, no centro e na diagonal.

O objetivo é trabalhar força, alongamento e controle da perna e do corpo todo. Para realizar o movimento com perfeição, alguns pontos são fundamentais para a execução perfeita do passo.

Primeiramente, é importante fazer um aquecimento intenso no corpo todo. Alongar a musculatura da perna, fazer exercícios para aquecer o abdômen e, antes de começar a treinar o grand battement, fazer alguns passos na barra para aquecer os pés, joelhos e coxas.

Como realizá-lo?

Algumas dicas são fundamentais para a realização de um grand battement com perfeição. E antes de falar como fazer, é importante focar no que não é permitido.

Para começar, o controle do quadril e do tronco é essencial para a realização do movimento certo. Se você for iniciante do ballet, não foque em já começar a lançar a perna muito alto.

Toda conquista exige tempo e prática. Inicialmente, lance a perna na altura do quadril focando em controlar todo o corpo. Afinal, fazer o movimento expansivo, mas errado, acaba ficando feio e tirando a leveza e beleza do ballet.

Outro ponto que precisa ser observado é no alongamento da perna, do joelho e do pé. Mantê-los esticado ao máximo é fundamental para o passo ficar certo e evitar lesões. Além disso, o passo pode ser feito com a perna de base em pliê e esticada.

Em resumo:

  • não jogue o quadril para frente e nem para trás;
  • controle o tronco para que ele não faça movimentos durante a execução do passo;
  • mantenha os pés e os joelhos sempre esticados;
  • contrair o abdômen;
  • não ter pressa.

Quais as direções para realizar o grand battement?

A grande batida é feita em 3 direções: frente (devant), lado (a la second) e atrás (derriére).

Grand battement devant

Aqui a perna é lançada na frente do corpo. Você vai realizar um chute até a altura do quadril (90º) ou mais, desde que o movimento seja feito com perfeição.

Grand bettement a la second

Após o movimento ser feito na frente, é o momento de realizá-lo de lado. É fundamental manter o corpo alinhado. Provavelmente é neste momento que sua perna irá subir mais alto, pois a abertura do quadril favorece neste momento. Mas cuidado com o desalinhamento do quadril.

Grand battement derriére

Neste momento, o movimento é feito para trás. O equilíbrio do corpo é importante para que não seja lançado o corpo para frente e, também, o joelho e o pé não fiquem relaxados. Aqui é fundamental não lançar as costas nem para frente nem para trás.

Vale ressaltar que fazer aula de ballet clássico não é apenas aprender um tanto de passos aleatórios e executá-los até não aguentar mais. É preciso entender como funciona cada passo para evitar lesões que impeçam de dançar mais.

Além disso, é fundamental iniciar com um bom aquecimento para não ocasionar lesões, pois o corpo não estará preparado para a realização do passo.

Por esta razão, siga cada dica sobre como executar um grand battement com perfeição e que esses ensinamentos sirvam para todos os outros passos.

Gostou dessas dicas? Quer aprender mais detalhes sobre algum passo? Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário no post e compartilhe sua opinião.

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Melhore sua performance com exercícios para equilíbrio

O equilíbrio é a capacidade de manter o centro de gravidade do corpo, minimizando as oscilações na postura. No entanto, manter-se equilibrado não é uma questão de ficar parado de forma rígida. A estabilidade pode ser encontrada mudando continuamente as poses do corpo, para fazer ajustes sutis.

A dança exige essas mudanças rápidas de posicionamento, principalmente na execução de saltos e giros. Como os olhos não estão fixados em um único ponto nessas horas, é necessário um bom equilíbrio para fazer movimentos precisos, sem riscos de lesões.

É por esses e outros motivos que uma pequena parte dos seus ensaios e treinos devem ser dedicados aos exercícios para equilíbrio. Neste post, você vai conhecer alguns deles e aprender a melhorar sua performance!

Apoio em um pé

Comece a desenvolver sua consciência corporal com esse exercício básico: posicione os pés juntos enquanto apoia um dos braços na barra ou parede. Em seguida, eleve uma das pernas lentamente, “desenrolando” o pé. Apontando o joelho para o lado, forme um ângulo de 90 graus com a perna elevada.

Mantenha a posição por 15 segundos com os olhos abertos e depois, fechados. Troque os pés e realize quatro repetições em cada lado.

Equilíbrio aeroplano

De pé, com o alinhamento postural neutro, apoie um dos pés no chão. A outra perna é elevada em paralelo, como é feito em um arabesque. Alongue a coluna vertebral e mantenha o dorso plano, na horizontal, enquanto estende os braços para os lados.

Mantenha o equilíbrio por 10 a 30 segundos. Para isso, utilize o controle abdominal e distribua o peso entre toda a sola do pé e calcanhar. Se necessário, flexione um pouco o joelho que estiver esticado no chão em um leve demi-plié. Descanse e repita o exercício 3 vezes de cada lado.

Prancha lateral

Comece sustentando o corpo com base nos antebraços e nas pontas dos pés, em posição de prancha. Depois, transfira todo o peso do corpo para um lado só, posicionando um pé por cima do outro e estendendo o braço que estiver livre. Sustente todo o peso corporal no antebraço que ficou no chão e concentre-se nos músculos abdominais, que devem promover sua sustentação.

Depois de manter essa posição por 5 a 10 segundos, role sob seu corpo para o lado oposto, trocando o braço que está no chão e o que está no ar. Faça 12 repetições desses exercícios para equilíbrio.

Relevé com bola

Posicione-se de frente para a barra ou o encosto de uma cadeira com os membros inferiores paralelos, enquanto segura uma pequena bola de ginástica ou de pilates entre os tornozelos. Alinhe a tíbia com o segundo dedo do pé.

Depois, comece a se posicionar nas pontas dos pés em relevé, pressionando gentilmente a bola. Mantenha-se estável nessa posição por 2 a 4 segundos antes de retornar lentamente a posição inicial. Repita a ação por, pelo menos, 15 vezes.

Procure incorporar todos esses exercícios para equilíbrio em sua rotina e respire de forma confortável enquanto os executa, focando nos músculos que promovem a sustentação do seu corpo. Os resultados, certamente, serão recompensadores para o seu desempenho nas aulas e sua performance no palco.

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Veja agora como fazer um alongamento pós-dança adequado

O alongamento pós-dança é uma prática indispensável para restabelecer a saúde muscular depois de um ensaio ou de uma apresentação. Alongar os músculos é importante para mantê-los flexíveis e menos tensos, o que ajuda a prevenir lesões e até aquelas dores ou câimbras fortes, causadas pela prática de exercícios intensos ou muito duradouros. Além disso, essa atividade também contribui para a manutenção da postura digna de bailarino.

No artigo a seguir, você vai conseguir aprender algumas dicas de alongamento fáceis para fazer depois da dança. Mas, atenção: nunca exceda os limites do seu corpo, certo? Agora, é só aproveitar as dicas para começar o seu alongamento!

Alongue as pernas

1. Parada, com os pés paralelos e a mais ou menos um palmo de distância entre eles, desça o tronco lentamente, até encostar as palmas das mãos no chão. Se elas não chegarem, desça até o limite, de modo que você sinta a parte posterior das suas pernas esticada. Conte até 10, suba lentamente e realize o exercício novamente, duas vezes.

2. Deitado de barriga para cima, abrace um dos joelhos em direção ao tronco, estique a perna para o chão. Segure por 30 segundos. Depois, estique a perna que estava abraçada para o alto, levante-a ao máximo que puder, sem tirar o quadril do chão. Segura por 30 segundos e desça lentamente.

3. Sentado no chão, afaste as pernas o máximo que puder. Sem tirar os glúteos do chão, incline o corpo para um lado, depois para o outro. Por último, incline o corpo para frente, tentando encostar a barriga no chão. Segure cada posição por 30 segundos.

Alongue os braços e parte superior do corpo

1. Estique o braço e passe-o em frente ao peito. Com a outra mão, segure o braço esticado próximo ao cotovelo. Permaneça dessa forma por aproximadamente 10 segundos e inverta as posições.

2. Segure a cabeça para um lado e depois para o outro, girando-a em seguida lentamente. Depois, cruze os dedos atrás do pescoço e, com os cotovelos bem fechados, empurre a cabeça para baixo, sem mexer a coluna. Sinta o alongamento no início das costas e pescoço.

Tenha cuidado para não exagerar

Como você já sabe, o alongamento é a prática voltada para esticar os músculos que se contraem depois de uma série de exercícios intensos e duradouros. Por isso, é hora de tratá-los bem. Foque na sensação de alongamento e não force um movimento que o corpo não está preparado para fazer.

A dica para eficácia dessa atividade é que você sinta a realização do trabalho corporal ao fazê-la. Vá até o seu limite e não exija mais do que seu corpo pode dar. Evite esticar pernas e braços bruscamente, bem como permanecer em uma posição que cause muita dor. O respeito às próprias limitações é que vai dar, aos poucos, mais elasticidade para você.

Perceba então que o alongamento pós-dança é essencial para manter seu corpo preparado para ensaios e apresentações, sem deixar que aquelas dores se instalem depois de um dia de trabalho duro. Por isso, é muito importante separar um tempo depois da aula para se dedicar à sua recuperação muscular e fazer disso um hábito para manter seu corpo sempre saudável e pronto para dançar!

E aí, gostou das nossas dicas de alongamento? Então, fique por dentro de todas as nossas novidades, curta nossa página no Facebook!

Ballet: 5 dicas que vão te ajudar a fazer um lindo Arabesque

O arabesque é um dos movimentos mais graciosos do ballet, mas muitas vezes causa certo receio nas bailarinas. Na verdade, ele não é de todo difícil, mas exige muita prática e alguns exercícios de alongamento. Quer saber como fazer um Arabesque perfeito? Então siga nossas dicas e esteja pronta para arrasar no palco!

Eleve as pernas

Primeiro, posicione-se próximo à barra e eleve sua perna em arabesque. Apoie-a na barra ou em algo que sirva de apoio. Levante-a novamente, conte até 10, e volte a apoiá-la. É importante manter a postura e deixar os quadris bem encaixados durante esse exercício.

Repita o movimento de 5 a 8 vezes. Os braços devem estar em demi-bras, ou em primeira posição. Após a repetição, faça os movimentos com a outra perna. Conforme você for sentindo mais facilidade com o exercício, aumente a altura de elevação da perna.

Trabalhe bem suas costas

Posicione-se ao lado da barra, fique em quinta posição e faça um rendu derrière com a perna de fora. Procure flexionar bem as costas com um cambré, mas sem apoiar o peso no pé que está atrás. Quando a flexão atingir o ponto máximo, eleve as costas e traga a perna em um arabesque.

Aqui é importante manter o ângulo do cambré entre as costas e a perna. Puxe o corpo para frente e traga a perna em um pencheé, depois volte para arabesque. Nesse movimento, é importante se observar no espelho e ter a certeza de que a coluna está alinhada à parte anterior da coxa da perna de apoio. E não se esqueça de repetir os movimentos com a outra perna.

Aqueça sua coluna

Deite-se de bruços e curve bem as suas costas para cima, como se empurrasse o chão com as mãos alinhadas ao ombro. Alongue até o ponto máximo e fique atenta para não se machucar. Quando sentir que os músculos da coluna já estão aquecidos, volte brevemente à posição original.

Levante as costas mais uma vez, e tente elevar as pernas o máximo que conseguir, uma de cada vez, mantendo o en dehors. Depois de repetir o movimento com a outra perna, sente-se nos seus pés e alongue a coluna com os braços em frente à cabeça. Além de ajudar — e muito! — no arabesque, isso ainda é super relaxante.

Prepare seu torso

Deite-se de barriga para cima em um banco, de forma que seu corpo fique suspenso da cintura para cima. Peça para o(a) professor(a) ou para um colega que segure seus pés enquanto você tenta levantar o torso. Repita esse exercício três vezes, sendo que, em cada uma delas, você deverá manter a posição por alguns segundos.

Esse exercício causa um pouco de desconforto e insegurança, mas não há motivos para preocupação. Se o receio for grande, deite-se no chão e tente levantar o torso sem levantar os pés.

Para compensar o corpo, após os movimentos com as duas pernas, sente-se novamente sobre os pés e alongue as costas com os braços em frente à cabeça.

Parta para seu arabesque

Repita sempre esses exercícios e prepare seu corpo para um lindo arabesque. Como tudo no Ballet, nada vem à toa, mas muita dedicação e vontade garantirão o movimento dos seus sonhos!

E então, você já faz um arabesque de dar inveja? Tem mais dicas de ballet para dividir com nossos leitores? Deixe seu comentário!

Passo Fouetté: saiba como é um dos passos mais lindos do ballet

Se você sonha em se tornar uma bailarina de alta performance e ofuscar os olhos de seus espectadores ao subir ao palco, com certeza já ouviu falar do famoso passo Fouetté.

Fouetté significa “chicote”: é um movimento giratório desenvolvido em séries em que a perna de trabalho é estendida (chicoteia) para o lado à medida que o bailarino gira sobre a perna de apoio e se fecha novamente no passé. Difícil, não é?

A gente sabe que girar 32 Fouettés com excelência não é tarefa simples e vai exigir de você força, resistência, concentração, postura e principalmente muito treino.

Pensando nisso, listamos 4 dicas para você colocar em prática agora mesmo e começar a executar com elegância um dos passos mais lindos e famosos do ballet. Confira!

Preze pela sua segurança

Até o bailarino mais experiente precisa passar por todas as fases do processo de aprendizagem do passo. É preciso dedicar-se de verdade à preparação inicial para garantir que você esteja pronto para executar o Fouetté com segurança.

Comece treinando na barra o posicionamento da perna de trabalho, braços e rotação da cabeça. Isso vai ajudar seu corpo a se familiarizar com o movimento, além de fortalecer pés e tornozelos.

Quando se sentir seguro, ensaie os giros ainda próximo à barra. Seus pés já são bastante desgastados no decorrer dos treinos diários e não queremos que você se machuque caso perca o equilíbrio. Invista também em sapatilhas de qualidade e conserve-as com carinho. Aliás, você sabia que uma palmilha com curva arqueada confere mais precisão para subir os pés?

Faça um trabalho de fortalecimento

O Fouetté é um passo que exige muito dos tornozelos e da perna de trabalho dos bailarinos. Para prevenir lesões, é preciso investir no fortalecimento durante o treino na barra e focar em diversos exercícios. Treine sempre os retirés e as piruetas en dehors e suba em elevé com um pé mantendo o outro em coupé. Fazer plié forçando o colo do pé para baixo também é uma boa pedida. Ah, e não se esqueça do alongamento.

Desenvolva a coordenação dos movimentos

Comece o Fouetté empurrando o pé para impulsionar o torque. O atrito criado entre sapatilha-chão/corpo-ar vai diminuir a velocidade do movimento. Então, quando voltar à posição inicial após o primeiro giro, pause por uma fração de segundo enquanto o pé de apoio se achata e em seguida gira à medida que sobe novamente.

O centro de gravidade do seu corpo deve se manter constante ao mesmo tempo em que os braços se abrem para te ajudar a manter o equilíbrio. Não se esqueça de puxar o retiré rapidamente, afundar o plié no fondue e de que você não deve mexer o quadril.

Repita o passo quantas vezes forem necessárias

Já ouviu aquele ditado que diz que a prática leva à perfeição? Pois é aí que mora o segredo. Por ser um passo de difícil execução, é recomendado que você o pratique quantas vezes forem necessárias até pegar o jeito. Mas lembre-se de respeitar os limites do seu corpo e de dar-lhe o merecido e necessário descanso. Manter a regularidade no treino é importantíssimo para aperfeiçoar os movimentos, mas reservar um tempo para fazer outras coisas de que gosta vai te fazer muito bem.

Seguindo essas dicas, você vai tirar de letra o aprendizado desse passo lindíssimo e fazer um Fouetté — ou quem sabe 32 — com uma excelente desenvoltura. Tenha em mente que você deve sempre prezar pela sua segurança em primeiro lugar e ter paciência consigo mesma, ok?

E então, o que achou das nossas dicas sobre o passo Fouetté? Conta pra gente nos comentários!

Alongamento: encontre o tipo mais indicado para você

Quem pratica qualquer tipo de atividade física já está habituado a fazer o famoso alongamento. Puxa aqui, estica ali e, aos poucos, o corpo vai se acostumando aos movimentos e se preparando para encarar o treino. E para quem dança, não é diferente.

 

A dança requer flexibilidade muitas vezes até maior do que outras atividades como musculação e corrida, por exemplo. Em uma aula de ballet, o dançarino chega a realizar movimentos com as pernas em ângulo de 180°, como é o caso do espacate (do italiano spaccata), o que requer um preparo maior das articulações e muito alongamento.

 

Embora o alongamento possa parecer uma atividade relativamente simples, existem muitas informações sobre a prática que ainda são desconhecidas. Por exemplo, você sabia que existem cinco métodos de alongamento? Sim, eles variam de acordo com a atividade que será praticada e também com as limitações físicas de cada um. Veja abaixo quais são eles:

 

Alongamento Dinâmico (ou Balístico)

O alongamento dinâmico – ou balístico – é feito sempre depois do aquecimento, ele é indicado principalmente para o ganho de flexibilidade. Pode ser realizado antes de uma competição com movimento curtos, elevação dos joelhos, agachamento, rotação de braços e deslocamento sobre o solo.

 

Alongamento Estático

Esse é o método mais comum. É feito sem sair do lugar, apenas esticando os músculos por um tempo médio de 30 segundos.

 

Facilitação neuromuscular proprioceptiva

Esse tipo é muito usado para reabilitação muscular. A técnica consiste em segurar o membro alongado por 30 segundos com o auxílio de outra pessoa.

 

Alongamento específico

Depois do aquecimento e do alongamento comum, o praticante deve fazer um alongamento específico para a atividade que vai realizar. Em geral, os movimentos são parecidos com os do esporte, luta ou dança a ser praticada.

 

Alongamento passivo

Pode ser feito com ajuda de alguém ou aparelhos, faixas elásticas ou bola suíça. Contribui para o aumento gradual da flexibilidade e é muito usado para aumentar a tolerância ao alongamento durante um longo período.

 

Vale lembrar que, tão importante quanto realizar o tipo ideal de alongamento, é utilizar roupas que proporcionem mobilidade e conforto. Para isso, opte sempre por peças flexíveis e de qualidade. Para consultar alguns modelos, clique aqui e conheça os produtos da Evidence Balllet. Bom treino!

Alongamento para dança: saiba a forma certa de fazer!

Para desenvolver o seu potencial na dança, é preciso dedicar-se às aulas e ensaios, além de cuidar bem do corpo e da mente.

Como já falamos aqui no blog, é preciso prestar atenção na postura e preparar-se adequadamente para sua aula de ballet.

Um dos fatores que influenciam bastante o desempenho da bailarina é o alongamento para dança. No artigo de hoje, vamos aprender a fazê-lo corretamente. Continue a leitura!

Qual é a importância de fazer o alongamento para dança?

Em todas as vertentes do ballet, a prática do alongamento é bastante comum e recomendada. Isso porque ele tem a função de promover o estiramento das fibras musculares de maneira leve, progressiva e constante, minimizando o risco de lesões.

Ao praticar os exercícios de alongamento corretamente, a bailarina passa a aumentar a sua flexibilidade, além de reduzir a tensão muscular e ativar a circulação sanguínea. Com isso, o corpo fica mais relaxado, o movimento mais leve e os passos tendem a ficar mais soltos e bonitos.

Qual é a maneira correta de fazer o alongamento para dança?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o alongamento deve ser realizado após o aquecimento. Isso porque a temperatura do corpo influencia a flexibilidade. Iniciar um alongamento sem aquecê-lo pode causar desconforto e até mesmo lesões musculares.

Outra dica bastante importante é buscar o auxílio de um profissional para estipular quais são os exercícios de alongamento mais recomendados para você e para a modalidade da atividade que você pretende praticar.

Inventar exercícios de alongamento e imitar os movimentos de outras pessoas sem orientação alguma pode ser bastante perigoso.

Outro mito bastante comum é o engano de que, para que o alongamento seja eficaz, é preciso sentir dor. Isso não é verdade! Forçar demais a musculatura pode causar sérios problemas para o seu corpo. Durante o alongamento, você deve sentir apenas uma leve tensão.

Por fim, preste muita atenção na sua respiração durante o alongamento. Ela deve ser lenta e profunda, ajudando no processo de relaxamento muscular.

Com qual frequência devo fazer o alongamento?

Quanto à frequência, a regra é simples: alongamentos simples podem ser praticados todos os dias, de maneira moderada.

Já os alongamentos mais específicos, que têm maiores cargas e exigem mais do corpo, devem ser praticados apenas uma vez por semana. Dessa maneira, você garante um pouco mais de tempo para se recuperar.

Posso fazer exercícios de alongamento depois de dançar?

Não só pode, como deve. Ao fazer os exercícios de alongamento antes da aula de ballet, você manterá o seu corpo bonito e preparado para os movimentos da dança.

O alongamento depois do exercício tem a função de promover o relaxamento da musculatura, portanto, os movimentos devem ser leves e curtos. Esse hábito ajuda na recuperação muscular.

Agora que você já sabe qual é a importância do alongamento para dança, atente-se aos seus exercícios, respeite os seus limites e coloque o seu corpo em movimento! Você costuma alongar o corpo antes ou depois de dançar? Deixe a sua resposta na área de comentários.

7 dicas-para-te-ajudar-a-memorizar-sequencias-na-barra - Paixão Pela Dança

6 dicas para te ajudar a memorizar sequências na barra

Sabemos que memorizar as sequências na barra faz parte dos exercícios das aulas de ballet e ajuda a harmonizar a coreografia. Mas, muitas vezes, ficamos confusas com tantos passos e achamos que não vamos dar conta do recado. Entretanto, alguns truques podem melhorar nossa performance na dança.

Veja a seguir 6 dicas para te ajudar a memorizar sequências na barra e prepare-se para fazer bonito no plié!

Faça um alongamento

Realizar o alongamento correto vai ajudá-la a iniciar da melhor maneira todos os passos da dança. Você pode iniciar pela borboletinha. Junte pé com pé e balance suas pernas para cima e para baixo como se imitasse de fato o movimento das asas de uma borboleta.

Você pode prolongar o alongamento da borboletinha jogando seu corpo para frente e tentando encostar a cabeça no chão. Mas tente não desmanchar o formato de borboleta, ok? Mantenha as pernas abaixadas e se tiver o apoio de alguém, peça para que a pessoa force as pernas para baixo enquanto estiver na posição.

Tire todas as suas dúvidas

Perguntar o que você não entendeu durante a aula é a melhor forma de memorizar sequências na barra. Tire as suas dúvidas com seu professor para ficar com tudo na ponta do pé e fazer o seu melhor na hora do ballet. Você vai ver como vai ser muito mais fácil decorar os passos e dançar conforme a música. Não fique com vergonha de fazer perguntas, combinado?

Aprenda o nome das sequências

Isso é essencial para ajudá-la a decorar os passos. Geralmente o professor fala o nome enquanto mostra a sequência, especialmente nas aulas iniciais. Por isso é importante associar o nome ao movimento, fica mais simples memorizar os passos na barra e fazer bonito no ballet.

Tenha concentração

Foco e concentração são fatores importantíssimos para decorar as sequências na barra. Se você tem uma vida agitada — com direito a filhos, chefe, contas e família — qualquer pensamento que não seja relacionado ao ballet vai atrapalhar seu desempenho. Portanto, preste atenção no exercício para que a memorização seja mais fácil de absorver, ok?

Aprenda o plié

O plié é um dos movimentos mais importantes do ballet e é o primeiro exercício realizado na barra. Por isso é fundamental decorá-lo o quanto antes. O passo compreende uma flexão dos joelhos que é executado em diversas posições. Também temos o demi plié, uma meia dobra dos joelhos.

Aprenda a contar

Compreender a contagem da música e saber qual sequência precisa realizar em que tempo exato é essencial para a harmonia da dança. E isso também auxilia a dividir as partes para a memorização. É que grande parte das vezes a sequência possui duas partes que se dividem em 8 tempos. E se você não compreender quando acaba um tempo e quando começa outro, pode se confundir.

Gostou das dicas para ajudar a memorizar sequências na barra? Tem alguma sugestão para dar? Conte para a gente! Queremos saber seus truques para colocar os passos de ballet na ponta do pé!

7 dicas para iniciantes começarem com sua sapatilha de ponta

O sonho de toda bailarina clássica é usar a sapatilha de ponta nas aulas de ballet. Quando o professor autorizar esse passo, é porque você já está apta a alçar voos mais altos.

Antes de começar a explorar todas as possibilidades do acessório, é bom saber o jeito certo de preparar a sapatilha antes da primeira dança. Acompanhe o nosso artigo e veja nossas 7 dicas de como fazer bom uso de sua sapatilha de ponta.

  1. Compre a primeira sapatilha presencialmente

Não deixe de comprar a sua sapatilha pessoalmente. Alguns modelos podem variar de numeração e é preciso certificar-se de que o modelo se fixou corretamente no seu pé.

Se você tiver uma amiga mais experiente que já passou por isso, chame-a para lhe acompanhar. Dê preferência a modelos de qualidade e desconfie das ofertas muito tentadoras. A sapatilha deve durar muito tempo, por isso, não é hora de economizar.

  1. Experimente a sapatilha antes de colocar elásticos e fitas

Antes de mais nada, é preciso costurar o elástico e as fitas na sapatilha. Existe um lugar ideal para que a sapatilha se ajuste anatomicamente aos seus pés.

Marque com um lápis antes de costurar e, após fixar o elástico e as fitas, vista a sapatilha para ver se está tudo no lugar. Corte o excesso para não ter risco de tropeçar.

Um truque para que as amarrações não desfiem é passar esmalte incolor em suas extremidades.

  1. Amoleça a ponta

A ponta da sapatilha, conhecida como box, é composta por junta e cola. Esta parte precisa ser amolecida para se adaptar exatamente ao formato do seu pé. Há algumas formas de fazer isso sem prejudicar o calçado.

  1. Curve a sapatilha com delicadeza

Em seguida, é preciso dobrar a sola na região entre calcanhar e o meio da sapatilha. Muita gente acha que os pés dobram no meio, mas se enganam, e se deixarmos dobrar com a curvatura dos pés ela ficará mole rapidamente.

Primeiro, vista a sapatilha e marque o lugar onde ela deve ser dobrada — é bem embaixo do seu calcanhar. Faça movimentos de flexão para frente e para trás, sempre leves e com delicadeza.

  1. Faça os ajustes finais

Vista a sapatilha e veja se há folga de ar nas laterais. Caso perceba algum desconforto, é preciso diminuir, apertando o elástico.

Faça o test drive, calçando a sapatilha com as fitas e andando em meia ponta por um tempo — o suficiente para perceber se o calçado se ajustou corretamente aos seus pés.

  1. Foque na flexibilidade e no conforto

As sapatilhas devem estar flexíveis e confortáveis. Caso não estejam, repita o procedimento até que se sinta à vontade com elas.

Para finalizar, marque os pés esquerdo e direito, para não ter confusão na hora de colocar e prejudicar seu desempenho.

  1. Observe a dinâmica dos machucados

Mesmo utilizando a sapatilha ideal e do jeito certo, eventualmente, podem aparecer ainda assim bolhas e machucados. Decorrentes da repetição dos exercícios ou mesmo do ajuste dos pés ao novo acessório, as lesões podem ser evitadas com alguns simples cuidados. O uso de ponteiras de silicone ameniza a tensão na ponta dos dedos, protegendo também as unhas. Esparadrapos são muito bem-vindos, principalmente onde há contato da pele com o tecido.

Boa sorte nesta nova etapa e não se esqueça de consultar sempre o (a) seu(a) professor(a) sobre o uso da sapatilha de ponta! Quer saber mais sobre ballet? Assine nossa newsletter  e receba super dicas no seu e-mail.

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