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Como é a dieta de uma bailarina?

Toda bailarina, ou mulher que deseja dançar ballet, provavelmente, já ouviu falar sobre as grandes exigências com o peso que as academias de dança têm com suas talentosas dançarinas. A dieta de uma bailarina, apesar de ter a fama de ser restritiva e de baixa caloria, não deve ser tão radical como muitos especialistas de dança solicitam. No artigo de hoje, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto. Confira!

A importância da alimentação equilibrada para a bailarina

Assim como acontece com qualquer outro atleta, a bailarina também tem na alimentação uma de suas principais forças para exercer sua arte com a dedicação que precisa. Sem energia e os principais nutrientes, é impossível que a bailarina consiga se sustentar dançando e realizando seus movimentos por muito tempo. Por isso é importante reforçar que a prática de dietas restritivas e de baixo teor calórico jamais serão indicadas para essa atividade.

As bailarinas devem aprender a comer de tudo, de maneira equilibrada e fracionada ao longo do dia, para se manterem nutridas e saudáveis.

Cuidado com a paranoia com o peso

Um dos maiores cuidados que uma bailarina deve ter com relação à sua alimentação e saúde é a atenção com a paranoia que ela pode desenvolver por causa do peso. Como seus treinadores geralmente exigem que ela seja magra para poder executar os movimentos com facilidade, essa demanda pode se transformar em um problema psicológico grave, que compromete a saúde da dançarina.

É importante lembrar que ser magra não quer dizer ter que passar fome para perder peso, da mesma maneira que não significa que a bailarina não possa apresentar umas gordurinhas espalhadas pelo corpo. Vale a pena reforçar que o ballet, quando praticado de maneira amadora ou profissional, é um exercício que demanda muita energia e que, naturalmente, vai resultar em mais queima de calorias.

Distribua bem todos os nutrientes na dieta

Uma dieta para bailarinas deve ser composta de maneira muito similar a uma dieta padrão para qualquer outra pessoa saudável. São sugeridos 55% das calorias oriundas de carboidratos complexos (como pães integrais, grãos integrais, frutas e vegetais), 20% de proteínas de origem magra (como carnes com pouco teor de gordura e produtos desnatados) e cerca de 20 a 25% de produtos fonte de gordura (equilibrada em saturadas e insaturadas).

Além disso, a ingestão de vitaminas e minerais deve obedecer às necessidades diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.

Alimentar-se de três em três horas é a melhor maneira de equilibrar a ingestão de todos esses nutrientes, de maneira que a bailarina não se sinta desconfortável ao treinar de estômago cheio.

Beba muita água

Outro cuidado muito importante para qualquer praticante de atividade física é a ingestão de água. Como o ballet é uma atividade que acelera o processo natural de desidratação do corpo, é preciso repor esse volume.

Especialistas recomendam a ingestão de dois litros de água por dia, sendo que, durante as atividades, devem ser acrescentados 250mL de água a cada 15 minutos de exercício, para garantir a hidratação durante todo o tempo.

Valorize os alimentos com vitamina C

Como o ballet é um exercício intenso, é natural que a produção de radicais livres pelo organismo humano seja relativamente alto. Isso significa que a ingestão de antioxidantes naturais também deve ser valorizada por essas praticantes.

Alimentos ricos em vitamina C devem ser priorizados na dieta das bailarinas, para ajudar a minimizar os efeitos dos radicais livres no organismo.

Não se esqueça de contar com um acompanhamento nutricional

Para garantir uma dieta saudável e equilibrada, toda bailarina deve ser acompanhada de perto por um profissional da área da nutrição. Somente ele será capaz de garantir o consumo adequado de todos os nutrientes essenciais para a saúde da dançarina.

Marque sua consulta e mantenha uma dieta equilibrada e de acordo com suas necessidades nutricionais!

Você é uma bailarina profissional ou dança ballet por hobby? Como cuida da sua dieta e do seu corpo? Conte para a gente!

Como escolher a sapatilha de ponta perfeita?

Conseguir fazer um bom trabalho de pontas é lindo e muito gratificante, mas para chegar lá, é preciso escolher a sapatilha certa para seus pés e, muitas vezes, isso não é uma tarefa fácil. Infelizmente, muitas bailarinas perdem um bom tempo com os modelos errados, o que influencia muito na forma como trabalhamos nossos pés e no resultado.

Por isso, nest post, ajudaremos você com algumas dicas para saber qual é a melhor sapatilha de ponta para iniciantes nessa etapa do ballet. E assim fazer com que você consiga escolher o seu primeiro modelo, minimizando a chance de erros na hora da escolha. Confira!

Conheça as características dos seus pés

Os pés são a base e a estrutura do nosso corpo, e quando se trata de ballet devemos redobrar essa sua função. Portanto, o segredo número um é conhecer bem a sua anatomia e as características. Muitos fatores influenciam na hora de comprar a sua primeira sapatilha de ponta, como:

  • o comprimento  dos dedos;
  • a largura do pés;
  • o tipo de colo de pé;
  • o tipo de a pisada;
  • se o pé é chato;
  • a força da bailarina;
  • o objetivo para que será usada a sapatilha.

Não existe uma sapatilha que seja perfeita para qualquer tipo de pé, e por isso, é importante se conhecer bem antes de fazer sua escolha. Prepare-se para mergulhar no universo dos pés, e entenda cada cantinho deles antes de adquirir a sua primeira sapatilha de ponta. Veja abaixo algumas características que farão toda diferença nesse momento.

Formato dos pés

A primeira característica a se observar nos pés antes de comprar a sua primeira sapatilhas de pontas é o formato dos pés, que deve considerar, também, o tamanho dos dedos. De maneira geral, há três tipos:

  • pé grego: tem o segundo dedo maior que os demais;
  • pé egípcio: dedão é maior e segue em escadinha até o mindinho;
  • pé quadrado: tem os três dedos do mesmo tamanho, geralmente dedão, segundo e terceiro dedos.

Cada um desses tipos pode ser largo ou estreito. Além disso, com relação a planta dos pés (ou pisada), os pés podem ser:

  • chato: pouco colo de pé;
  • normal: colo do pé normal;
  • cavo: muito colo de pé.

Força dos pés

A força dos seus pés influencia muito na escolha de qual a melhor sapatilha de ponta para inciantes. Nem sempre ela está ligada à experiência, afinal, algumas pessoas já têm essa parte do corpo mais resistente mesmo sem ter feito um trabalho de pontas extensivo.

Por isso, caso você ainda não conheça bem a força dos seus pés, busque experimentar três modelos diferentes — um para iniciantes, um mediano e um mais reforçado — e veja na loja como eles se encaixam.

Calce todas e observe como o arco é formado na palmilha. Ele não deve ser muito forte, já que temos que levar em consideração que a sapatilha “quebrará” com o tempo, se moldando aos seus pés. Ou seja, se você já conseguir formar um arco perfeito logo de cara, significa que essa sapatilha é muito fraca e, provavelmente, será preciso utilizar uma mais reforçada. Portanto, faça o teste e encontre a melhor opção.

Largura dos pés

A largura dos pés é outra característica de atenção na hora de escolher a sua primeira sapatilha de ponta. Afinal, um modelo de box mais larga que os seus pés não dará a firmeza necessária para realizar os movimentos. E o contrário também pode atrapalhar, causando dores insuportáveis na hora de fazer a ponta.

Nesse momento, vale a técnica do teste também. Portanto, procure calçar os dois tipos de sapatilhas e verifique qual fica mais confortável para o formato dos seus pés.

Colo do pé

Há quem relacione o colo do pé com força, contudo, não necessariamente quem tem essa parte dos pés protuberante terá mais força na hora de realizar o movimento. Por isso, na hora de escolher sua sapatilha, esses elementos devem ser analisados separadamente.

O colo do pé influencia no tipo de decote da sua sapatilha. Para quem tem muito, os modelos com decote alto são a melhor opção, já que essa característica ajuda a conter os pés para que seu corpo não saia do eixo. Já quem tem pouco deve optar por um decote baixo, permitindo que essa parte seja mais exposta e tenha mais liberdade para se desenvolver.

Compre pessoalmente a sua primeira sapatilha de ponta

Após tantos anos de ballet, é chago o grande momento de comer os trabalhos de ponta. Depois de anos de aulas e dedicação, agora, você passará a se profissionalizar, e um passo tão importante como esse merece uma atenção especial, não é mesmo? No entanto, como você ainda não iniciou nas pontas, nossa recomendação é que o modelo seja escolhido pessoalmente.

Para quem já tem anos de ballet, fez experimentações e conhece bem os pés e as marcas de qualidade não há nenhum problema em adquirir em lojas virtuais. Contudo, para a primeira sapatilha de ponta é melhor prová-la, até mesmo porque não é um item barato e, caso você não acerte de primeira, pode ser necessário comprar outra.

Peça orientação do seu professor

Além de conhecer o tipo de ballet treinado, ele também reconhece as suas características como bailarina, e por isso, pode ser a pessoa ideal para dar dicas sobre quais as características que a sua primeira sapatilha de ponta deve ter.

É o seu mentor quem dará as aulas e irá prepará-la para fazer lindos arabesques. E tipo, objetivo e método das aulas podem influenciar significativamente na escolha das sapatilhas. Afinal, há professores que usam técnicas mais dinâmicas e fortes, enquanto também existem aqueles que ensinam de maneira mais gradual.

Dessa forma, o modelo pode depender de como o seu corpo está formado, seu preparo físico, entre outras características que apenas o seu professor pode identificar.

A escolha inadequada pode prejudicar o seu desempenho e ocasionar em lesões graves — como danos nos músculos e nas articulações. Além disso, um modelo mal escolhido pode levar à sobrecarga nos joelhos, quadris e colunas. Por isso, pense bem na hora de escolher qual a melhor sapatilha de ponta para iniciantes e fique atenta a qualquer sinal de dores nessas regiões.

Agora que você já sabe escolher as sapatilhas ideais para os seus pés, não deixe de conferir os nossos modelos em nossa loja virtual.

Alimentação de bailarina: o que não pode faltar no cardápio?

Graça, leveza, elegância, boa forma e charme de sobra. Essas são algumas das características mais admiradas nas bailarinas. Mas para manter todos esses adjetivos e ainda garantir boa memória para decorar a coreografia, melhor performance e boa resistência tanto nos ensaios quanto no dia da apresentação da dança, as bailarinas precisam ter muita disciplina em vários aspectos do seu dia a dia, inclusive, na alimentação.

A seguir, confira quais ingredientes não podem faltar em uma alimentação de bailarina:

Carboidratos e cereais integrais

Ambos fornecem energia e saciam por mais tempo. Os cereais integrais ainda garantem maior disposição, pois nutrem o corpo com vitaminas, minerais e proteínas.

Invista em carboidratos e cereais com baixo índice glicêmico, pois eles demoram mais tempo para liberar a glicose no sangue, evitando a fome, a sensação de inchaço e a falta de disposição durante o treino. Consuma-os nas refeições principais, sempre combinando com fibras. São exemplos:

  • Carboidratos: batata-doce, mandioca, inhame e mel;
  • Cereais: arroz, pão e macarrão integrais; aveia, milho, farinha de centeio e quinoa, chia, linhaça e sua farinha, além do farelo de trigo.

Grãos integrais

Por serem ricos em ferro, grãos como feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha ajudam a proteger o sistema imunológico, evitando faltas em ensaios por doenças e garantindo maior disposição para dançar. Eles ainda ajudam na formação de colágeno, proteína responsável pela firmeza dos músculos — evitando a flacidez —, e também pela boa aparência da pele. Além disso, ainda apresentam baixo índice glicêmico! Consuma no almoço e no jantar.

Proteínas

Fornecem energia a longo prazo (para conseguir ficar horas sem comer enquanto treina), ajudam a manter os ossos e músculos fortes, nutrem as células cerebrais e ainda aceleram o metabolismo. São proteínas: carnes, ovos, grãos, leite e derivados. Peixes, filé de frango, de peru ou de lombo de porco são as opções magras.

Consuma uma porção no café da manhã e no almoço, como dois ovos ou um filé; e meia porção no jantar como um ovo ou meio filé de frango desfiado, para não atrapalhar o sono. Procure consumir com fibras.

Laticínios

Leite e seus derivados como iogurte, queijo e requeijão. Dê preferência às opções desnatadas. Esses alimentos são fonte de cálcio e, por isso, deixam os ossos mais fortes, aumentam a absorção de vitamina D, além de serem importantes para a contração muscular. Consuma pela manhã e em um dos lanches (refeições entre o almoço e o jantar).

Gorduras boas

Elas estão presentes em nozes, castanhas, no abacate e no azeite de oliva. Trazem muitos benefícios para bailarinas, como ajudar na digestão, deixar a pele linda e saudável e fornecer energia em pequenas quantidades, que serão usadas no fim de um treino longo.

Seus ácidos graxos essenciais ainda são capazes de ajudar na saúde mental. Lembre-se de que esse alimentos são muito calóricos, então, consuma-os com moderação para não perder a elegância típica das bailarinas. Consuma no café da manhã ou na hora do lanche.

Fibras e alimentos laxantes

As fibras e os laxantes naturais melhoram o funcionamento intestinal, livrando o ventre dos gases que deixam o estômago e a barriga estufados, ou seja: esteticamente desagradável. Imediatamente após consumir muitas fibras é fundamental que você beba mais água para que a fibra consiga cumprir seu papel.

O mamão e o iogurte são os reis dos alimentos laxantes, por isso, não deixe de incluí-los em sua dieta. Já as fibras estão nas verduras e em todos os legumes. Outras excelentes fontes incluem: farelo e gérmen de trigo, farinha de linhaça e chia. Consuma porções de fibras em todas as refeições.

Água e frutas suculentas

Beba cerca de dois litros de água ao longo do dia, inclusive durante as aulas. Então, não esqueça de carregar um squeeze sempre com você. Além de hidratar o corpo ela ajuda a prevenir câimbras.

Para variar um pouco a forma como a água é consumida, aposte em frutas como melancia, melão e abacaxi. Consuma in natura em vez de em sucos, pois é preciso muita quantidade de fruta para render um copo de suco, o que o deixará com muito açúcar das frutas.

Gostou das dicas para uma eficiente alimentação de bailarina? Conte para a gente aqui nos comentários a sua dica preferida!

9 livros que todo amante do ballet deve ler

Bailarinas que amam a dança e buscam o aperfeiçoamento constante sabem como é importante investir em produtos de qualidade. Pode ser que você já tenha, literalmente, sentido na pele os estragos nos pés que uma sapatilha de má qualidade pode causar, por exemplo.

Pois saiba, que tão importante quanto investir no seu bem-estar físico comprando material de qualidade é se dedicar ao seu crescimento intelectual. Para isso, você encontrará ótimos livros sobre ballet que precisam estar na sua cabeceira ou estante. Quer se inspirar? Continue a leitura e confira a nossa lista de livros que todo amante do ballet deve ler.

Outros contos do balé — Inês Bogéa

A bailarina capixaba ex-integrante do Grupo Corpo, lançou “Contos do balé” em 2007 e “Outros contos do balé” em 2012. Este último é apontado pela Livraria Cultura como o campeão de vendas entre os livros de dança. Continuando na mesma linha de 2007, “Outros contos do balé” traz as histórias de mais cinco clássicos do balé, além de informações sobre companhias famosas e os bastidores dos espetáculos.

Condicionamento Físico para dança — Erik Franklin

O bailarino suíço, autor de vários livros sobre dança, apresenta neste livro técnicas que aliam condicionamento físico e mental para potencializar seu desempenho artístico. Ricamente ilustrado, esse livro não pode ficar de fora da biblioteca pessoal dos amantes do ballet.

Ana Botafogo: na magia do palco — Suzana Braga

Quem ama o ballet também ama e admira Ana Botafogo, bailarina brasileira que consolidou uma brilhante carreira nos palcos nacionais e internacionais. A crítica de dança Suzana Braga conta a história de Ana Botafogo e das obras clássicas interpretadas por essa personagem da dança que é uma das nossas bailarinas mais queridas e conhecidas.

A dança — Klauss Vianna

Este livro do bailarino e coreógrafo mineiro, falecido em 1992 e grande amante da dança, traz uma preciosa observação do corpo humano em sua atuação funcional, anatômica, psicológica e espiritual. Leitura obrigatória para os amantes do ballet.

Minha vida — Isadora Duncan

Nascida em 1877, a bailarina e coreógrafa americana Isadora Duncan foi uma das precursoras da dança moderna, desenvolvendo uma abordagem naturalista da dança. Em sua autobiografia, ela conta sua vida permeada de glórias e tragédias. Infelizmente, o fim de sua carreira também foi trágico: estrangulada pela própria echarpe que se prendeu nas rodas do carro em que viajava.

Bailarina: um guia passo a passo para o balé — Jane Hackett

A diretora da National Youth Dance Company da Inglaterra preparou este guia em livro e DVD abordando desde o que usar até o aquecimento, as posições de ballet, os passos na barra.

Cadernos de Nijinski — Vaslav Nijinski

Russo de origem polonesa, o bailarino genial e atormentado que revolucionou a história da dança registrava suas ideias e sentimentos em cadernos hoje publicados com a autorização das filhas. A obra possibilita vislumbrar a atuação do bailarino e coreógrafo descrito por adjetivos fortes: polêmico, esquizofrênico, visceral, brilhante, genial e revolucionário.

Quero ser Beth Levitt — Samanta Holtz

Na linha de leitura mais leve, a jovem escritora paulista conta a história de Amelie, que sonha em ser a heroína Beth Levitt, do romance que ouvia a mãe ler para ela quando criança. Você vai gostar de acompanhar as peripécias de Amelie às voltas com o mundo do cinema e encontrando-se frente a frente com o príncipe encantado.

Annelise, A vida de uma bailarina — Anna Garavani

O narrador Lucas é amigo de infância e nutre uma paixão secreta pela heroína da história, Annelise, que é bem-sucedida em uma audição para o balé Bolshoi de Joinville e acaba se tornando a primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A obra é composta por uma leitura muito agradável, vale a pena conferir.

A literatura sobre dança é muito rica e instrutiva. Aproveite para aprender e se deliciar com as obras que listamos, pois são livros que vão agradar a todos os amantes do ballet. Compartilhe nosso post com seus amigos nas redes sociais!

 

6 benefícios do ballet para a saúde

O ballet é uma das danças mais completas para quem deseja fazer uma atividade física intensa e ao mesmo tempo prazerosa. Se você foge da musculação, mas é apaixonado por arte e música, a dança é o exercício ideal para você. Pensando nisso, no post de hoje falaremos sobre os benefícios do ballet para sua saúde. Acompanhe nossa lista com 6 motivos para se dedicar às aulas.

Autoestima e autoconhecimento

Saúde mental é um tópico tão importante quanto a saúde física. Uma vez que você se entrega para a dança, aprende novos movimentos e explora mais sua capacidade de aprendizado, você passa a conhecer suas limitações e meios de superá-las, além de se tornar mais ciente sobre seu eu.

Quando você se conhece mais e busca melhorar a cada dia, fica mais seguro e, consequentemente, eleva sua autoestima. Além disso, a dança está entre as atividades que liberam endorfina, a substância do prazer, o que é ótimo para um dia estressante ou um momento delicado.

Elasticidade

O ballet é uma dança que exige movimentos amplos e precisos e membros muito bem alongados, pois a flexibilidade é um componente essencial para uma técnica perfeita.

A flexibilidade é um benefício muito importante para o corpo, pois previne dores e encurtamento muscular e ainda promove fortalecimento. Músculos tensos podem provocar dores em dias de estresse, além de afetar movimentos cotidianos a medida que envelhecemos.

Postura

Uma postura elegante pode alterar completamente as figuras na dança. Uma ótima lição para levar ao seu dia a dia, principalmente, para pessoas que passam muito tempo frente ao computador ou têm o mau hábito de se sentarem inadequadamente.

A coluna alinhada protege as articulações e pode prevenir muitas doenças sérias de coluna que podem prejudicar a qualidade de vida, impossibilitar a prática de exercícios e em casos mais graves, até mesmo dificultar a locomoção.

Equilíbrio

O equilíbrio é essencial para realizarmos movimentos, como subir escadas ou evitar quedas. Aperfeiçoe seu centro gravitacional dançando. Muitas danças exigem movimentos com giros que podem ir do simples ao ousado. Esse é o caso do ballet. É possível aprender mais sobre como se equilibrar e ter consciência do seu próprio corpo, através de técnica e concentração.

Respiração

Assim como em diversas atividades físicas, o ballet exige muito esforço físico e, por isso, é preciso aprender a respirar com precisão e utilizar o diafragma ao seu favor. Inspirar e expirar na hora correta, dará ao dançarino muito mais resistência e perfeição nos movimentos.

Emagrecimento e definição muscular

Algumas danças podem te fazer perder mais de 400 calorias por aula. E o melhor: se divertindo. No geral, a dança fará você queimar algumas calorias de forma saudável e sem muitos sacrifícios ou dores, como acontece nas academias. Os dançarinos de ballet também são famosos por terem uma definição impecável dos músculos, o que é essencial para a sustentação corporal.

Depois de ler tudo isso, deu para entender porque dançar é tão bom, não é mesmo? Se você também é apaixonado por dança, compartilhe este artigo sobre benefícios do ballet para a saúde nas suas redes sociais e ajude os seus amigos!

O que comer antes de dançar? Dá uma olhada nessas dicas!

Das crianças à terceira idade, dançar faz muito bem para o corpo e para a alma. Os movimentos ritmados fortalecem os músculos, ativam a circulação sanguínea e melhoram a postura. Mas esses benefícios podem ficar em segundo plano se o organismo não receber os nutrientes necessários antes das aulas de dança.

Nosso corpo precisa de energia para funcionar e essa energia vem dos alimentos ingeridos. Mas se na hora de dançar as reservas estiverem baixas, a performance da bailarina pode ficar comprometida. Por isso mesmo é muito importante fazer uma refeição balanceada antes dos ensaios.

Quer saber qual é a alimentação adequada para uma bailarina antes de ir para aulas de dança? Confira as principais recomendações para comer antes de dançar:

Por que comer corretamente?

Antes de qualquer coisa, é preciso entender a importância da alimentação balanceada para o bom funcionamento do organismo. Durante a atividade física, o corpo demanda mais energia do que o normal. Se estiver nutrido corretamente, não haverá problemas. O organismo conseguirá ter a energia necessária para exercer a atividade.

Mas se não houver reserva suficiente, o corpo não terá como desempenhar todas as suas funções de forma satisfatória. E aí virá aquela sensação de fadiga, falta de fôlego, fraqueza… Também há o risco de hipoglicemia — baixo nível de açúcar no sangue, que pode provocar tonturas e até desmaios. E nenhuma bailarina quer sentir-se mal durante os ensaios, não é?

O que comer antes de dançar?

A principal fonte de energia para o organismo é o carboidrato. Ele ajuda a manter o pique e evitar o desgaste físico. As proteínas e as gorduras boas também devem estar presentes nas refeições das bailarinas. Dessa forma, haverá melhora no fortalecimento muscular e menor risco de lesões. Em quantidades adequadas, cada grupo alimentar tem papel fundamental na nutrição do organismo.

Para carregar as energias antes de dançar é melhor apostar em carboidratos complexos, como pão integral, aveia e batata-doce. No quesito proteínas, escolha alimentos com baixo teor de gordura como atum e peito de frango. Um sanduíche de atum e cenoura no pão integral ou uma banana amassada com canela e aveia é gostoso e fornece os nutrientes necessários. A banana ainda tem um benefício a mais: é rica em potássio, um mineral que ajuda a evitar as temidas câimbras.

Se preferir um lanche mais leve, as frutas são mesmo ótimas aliadas. Uma salada de frutas com mel e sementes de chia, ou frutas picadas com iogurte natural, mata a fome e dá bastante energia. Também é interessante adicionar algumas oleaginosas, como castanha-do-pará, nozes e amêndoas. Elas ajudam a dar mais saciedade e são fonte de gorduras boas.

Um detalhe importante: lembre-se de se alimentar com certa antecedência. O ideal é comer de uma a meia hora antes do início da atividade. Com esse intervalo, o corpo consegue digerir melhor os alimentos e absorver os nutrientes.

O que evitar?

A primeira coisa na hora de se alimentar é evitar excessos. Comer muito antes de uma atividade física pode causar indigestão e náuseas. Também é melhor deixar de lado alimentos muito gordurosos e com alto teor de açúcar. Ou seja, fuja do refrigerante e da batata frita!

Bebidas isotônicas devem ser consumidas com moderação. E para quem prefere se exercitar em jejum aqui vai o alerta: pode ser muito perigoso! A perda de foco e a fadiga podem provocar lesões graves. Sem contar que, sem a energia necessária, seu organismo pode retirar nutrientes dos músculos, causando a perda de massa muscular.

Alimente-se bem para conseguir resultados cada vez melhores nas aulas de dança! Comer antes de dançar ajuda a evitar lesões, falta de fôlego, dores e estresse. Alimentar-se de forma inadequada pode atrapalhar o desempenho da bailarina e prejudicar o andamento das aulas.

Outra dica importante: a hidratação deve ser levada a sério. Beber água antes, durante e depois das aulas de dança é fundamental para manter o corpo em sua plenitude. Gostou das dicas? Conte para a gente aqui nos comentários qual seu lanche pré-treino favorito!

Para se inspirar: vida e trabalho de Fred Astaire

Provavelmente você já ouviu falar em Fred Astaire. O que, talvez, você não saiba é que, além da incrível capacidade de atrair todos os olhares e contar uma história usando apenas os seus pés, esse ator, cantor e dançarino mudou a maneira com que os filmes eram apresentados em Hollywood e influenciou várias gerações de bailarinos e pessoas apaixonadas por dança.

Confira a seguir um pouco da vida e da obra desse ícone dos musicais.

O início

Durante os seus 88 anos de vida, 76 foram dedicados aos palcos e ao cinema. Nascido no estado de Nebraska, nos Estados Unidos, seu talento se revelou muito cedo. Aos quatro anos, seus pais Friedrich e Ann Austerlitz o matricularam em uma escola de dança para acompanhar a irmã mais velha Adele, também muito talentosa.

No entanto, seu sucesso estrondoso começou na cidade de Nova York, após a aposentadoria de sua parceira do show business, em 1932. A essa altura, Frederick Austerlitz, agora conhecido como Fred Astaire, começava a estrear nos cinemas, com comédias repletas de leveza e recheadas de passos de dança que marcariam a história dos musicais.

Carreira no cinema

Fred Astaire não foi apenas um dançarino. Ele também atuou como coreógrafo, músico, apresentador de televisão, cantor e ator. Sua carreira no cinema lhe rendeu a participação em 31 musicais e muitas premiações — dentre elas, a nomeação como a quinta maior estrela masculina de Hollywood.

Sua atuação em Hollywood começou em 1933, com “Dancing Lady” e “Flying Down to Rio”. Esse ano seria marcado também pelo seu casamento com Phyllis Livingston Potter, com quem teve três filhos e permaneceu casado por 21 anos, até perdê-la para o câncer. Só viria a se casar novamente em 1980, com a jóquei Robyn Smith.

Seu ritmo, passos inusitados e perfeccionismo na execução das coreografias o marcaram como uma lenda dos musicais, mudando totalmente a forma como os filmes eram apresentados à época.

Sua maior parceira foi a também estrela da Broadway, Ginger Rogers, com quem dividiria as telas em dez produções e criaria uma das maiores parcerias de todos os tempos. Nomes como “The Gay Divorce”, “Top Hat”, “Roberta”, “Follow the Fleet” e “Swing Time” são alguns dos mais famosos.

Nesses filmes, os telespectadores e os bailarinos de todo o mundo foram presenteados com coreografias épicas para canções como “The Way You Look Tonight”, “Night and Day” e “The Continental”, a primeira música a ganhar um Oscar, no ano de 1934.

Em 1949, Astaire foi premiado também com um Oscar por sua contribuição ao gênero musical. O prêmio foi entregue por Ginger, o que provocou uma comoção na plateia durante a premiação.

O legado

Uma particularidade da vida de Astaire é que ele não levava a dança como um hobby. Fora dos estúdios, ele não gostava de dançar, mas, ao atuar, chegava a ensaiar e repetir uma mesma cena por até dez horas devido ao seu perfeccionismo.

Mesmo tendo atuado em programas e participado de outras produções, seu principal legado foi a dança. Antes de Fred Astaire, apenas algumas partes do corpo dos dançarinos apareciam nos filmes. Astaire foi o primeiro a aparecer de corpo inteiro.

Mesmo com uma brilhante carreira no cinema, sua vida jamais foi retratada em um filme por seu próprio desejo. Segundo ele, não existia qualquer ator que pudesse realmente interpretar a sua história. Sua maior admiração era pelo cantor Michael Jackson, o qual reconhecia como seu descendente.

Fred Astaire morreu em 22 de junho de 1987, aos 88 anos, por conta de uma pneumonia. Seu último desejo foi a oportunidade de agradecer aos fãs pelas décadas de apoio.

E você? Já conhecia a vida e o legado desse gênio da dança? Compartilhe com a gente nos comentários!

Ballet clássico: conheça o fascinante “O Lago dos Cisnes”

O “Lago dos Cisnes” é uma das peças mais marcantes do ballet clássico mundial. O Teatro Bolshoi, de Moscou, estreou o espetáculo em 1877, com a coreografia elaborada por Julius Reisinger a partir de uma composição encomendada a Tchaikovsky — autor de outras obras de impacto na história do ballet, como o “O Quebra Nozes” (1892).

Uma das razões de tamanho sucesso é a capacidade da montagem em articular a fantástica melodia elaborada por Tchaikovsky com dança e interpretação dos bailarinos em um nível de excelência excepcional.

Porém, o curioso é que a primeira versão da peça foi um fracasso de público. “O Lago dos Cisnes” só se tornaria uma referência para o ballet clássico a partir de uma segunda montagem, encenada em São Petersburgo em 1895, depois da morte de Tchaikovsky, com nova coreografia, elaborada por Marius Petipa e Lev Ivanov.

Odette, a princesa transformada em cisne

Encenada em quatro atos, a peça conta a história da princesa Odette, uma jovem aprisionada no corpo de um cisne pelo feiticeiro Von Rothbart. Vivendo no entorno de um lago formado pelas lágrimas de sua mãe, durante o dia, Odette se mantém em condição animal, se revelando humana somente por algumas horas da noite.

Para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem admirador virgem lhe declare amor e fidelidade. E, caso seja traída, Odette permanecerá para sempre como cisne.

Siegfried, um príncipe apaixonado

No primeiro ato da peça, conhecemos o príncipe Siegfried que, em seu aniversário de 21 anos, sai para caçar e se depara com alguns cisnes. No segundo ato, seguindo as aves, pelas quais se encanta, Siegfried mal percebe o cair da noite e, de repente, se surpreende ao ver o mais belo dos pássaros que admirava se transformar numa linda mulher, Odette.

A jovem revela a sua condição, mas, neste momento, o encontro é interrompido pela aparição de Von Rothbart. Siegfried dispara uma flecha em direção ao feiticeiro, mas Odette entra na frente, pois a morte de Von Rothbart sem a eliminação do feitiço a aprisionaria para sempre. O príncipe volta para o castelo, mas reconhece para si que deixou para trás o seu amor.

Odile, a cisne negra e gêmea má

No terceiro ato, durante a sua festa de aniversário, Siegfried recusa todas as pretendentes que aparecem, apesar da pressão da rainha, a sua mãe. No entanto, em determinado momento, o príncipe se depara com a jovem Odile, o cisne negro, gêmea má de Odette e filha de Von Rothbart. Pensando se tratar de sua amada, ele é enganado, declarando amor e fidelidade a Odile. Ao se dar conta do que acontecera, Siegfried foge.

No quarto ato, Odette e Siegfried, vindo da festa, se encontram no lago. Diante da maldição em que se encontra, reforçada pela traição não intencional realizada por Siegfried, Odette pretende se matar para se livrar de sua condição.

Siegfried decide se unir a ela e os dois se jogam no lago, com a esperança de viverem juntos na vida após a morte. Com o ato do casal apaixonado, Von Rothbart recebe um choque mortal.

Em busca da perfeição

Certamente, a densidade emocional do enredo do espetáculo, unindo sentimentos de esperança, paixão e desespero, tão comuns à vida humana, é uma das bases para o sucesso de “O Lago dos Cisnes”.

No entanto, outros elementos contribuem para o seu reconhecimento, como a busca pela perfeição técnica na execução da peça por parte dos bailarinos que dela participaram, como a virtuosa Pierina Legnani, que realizava uma sequência de 32 fouettés quando interpretava Odette e Odile.

Vale lembrar que este balé também exige enormemente dos músicos, principalmente dos solistas de violino, e traz uma das maiores cargas dramáticas da história da música sinfônica mundial. Um espetáculo imperdível!

E você, já assistiu ou participou de uma montagem de “O Lago dos Cisnes”? Conte para gente o que acha do espetáculo aqui nos comentários.

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