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Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Feche os olhos e pense nos mais famosos e consagrados espetáculos de ballet. Provavelmente, você se lembrou de apresentações como “O Lago dos Cisnes” ou “O Quebra-Nozes”, não é mesmo? Bom, há um motivo para isso.

É que os dois exemplos fazem parte de uma mesma categoria, o ballet de repertório. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar no termo, com certeza sabe o que é ballet: um espetáculo que narra uma história e é dividida em atos. Mais do que nunca, a emoção e a expressividade dos bailarinos e bailarinas são decisivas.

Quer saber tudo sobre o que é ballet, inclusive o de repertório? É só seguir lendo este artigo!

Qual é a história do ballet?

Com surgimento no século XV, o ballet apareceu em um período conhecido como Renascença. Desenvolvida inicialmente na corte italiana, a dança progrediu nos anos seguintes, já no século XV, nas cortes francesas. A influência que esse país teve no movimento foi tanta que muitos dos seus termos técnicos têm origem no francês.

Durante o reinado do rei Luís XIV, grande admirador dessa arte, foi que o estilo de dança ganhou espaço nas cortes. Já na Europa Oriental, o ballet só foi introduzido no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. A empresa russa Ballets Russes foi a responsável pelas apresentações da época, o que fez com que o estilo se popularizasse em uma escala mundial.

O que é o ballet de repertório?

Esse tipo de apresentação, que vem do francês ballet d’action, é um tipo de espetáculo caracterizado por apresentar uma história completa dentro dele, narrada por meio da dança e dos gestos. A estrutura é bastante semelhante à de uma peça teatral, com cenas, atos e uma narrativa com começo, meio e fim. A diferença, porém, é que no ballet nenhuma fala é proferida: tudo é dito com o corpo e expressões faciais.

Montados e encenados na glória artística do século XIX, os ballets de repertório nasceram na corte francesa do rei Luís V, ainda no século XVIII. O coreógrafo Jean George Noverre é considerado o criador da modalidade, pois foi ele quem resolveu revolucionar os tradicionais espetáculos, retirando máscaras e perucas, eliminando as longas declamações de poesia e investindo na fluidez e precisão dos movimentos do corpo para contar uma história com apelo dramático.

No entanto, se o ballet de repertório teve origem na França, foi a Rússia a pátria de seu renascimento. No ano de 1862, Marius Petipa, primeiro bailarino do Ballet Imperial Russo, cria o espetáculo “A Filha do Faraó”, com serpentes venenosas e múmias, e inicia a rica tradição russa de ballets de repertório.

Como é produzido?

A produção desse tipo de espetáculo se iniciou com especial força durante o período do Romantismo, no qual a tendência estética para o onírico, a emoção subjetiva e a catarse foi um ambiente favorável para que as grandes obras florescessem e viessem a público. Para contar a história proposta, o ballet de repertório lança mão de uma estrutura digna de peça teatral. Há cenários que ajudam a ambientar a plateia, os figurinos são uma obra de arte à parte e o número de bailarinos e bailarinas é considerável.

Isso porque há solistas, ou seja, artistas que se destacam como protagonistas no espetáculo, e um poderoso corpo de baile executando coreografias em conjunto, que precisam ser impecavelmente sincronizadas. Com música, dança e mímica, as emoções são transmitidas e as sensações são provocadas no público.

Essa estrutura, no geral, gira em torno de uma forma relativamente fixa. O Grand Pas de Deux, por exemplo, consiste em cinco movimentos: uma introdução, um adágio, duas variações (uma para cada um do casal de bailarinos) e o coda (a conclusão). Outras formas de organizar o ballet de repertório também são possíveis.

Apesar disso, deve-se pesquisar muito quando se pretende conhecer verdadeiramente as peças, pois, muitas vezes, houve algum tipo de adaptação em relação ao original. O que se recomenda é ver o maior número de apresentações possíveis, das boas companhias de dança principalmente, a fim de que se possa identificar as variantes das características permanentes entre as apresentações.

O ideal é sempre usar como referência aquelas performances executadas à risca, montadas com fidelidade em relação aos originais. Na hora da montagem, qualquer alteração deve ser justificada, pois as peças são verdadeiros patrimônios culturais da Humanidade.

Quais são os mais famosos ballets da categoria?

São muitos os ballets de repertório memoráveis, mas “O Lago dos Cisnes” e o “Quebra-Nozes” são, provavelmente, os dois de maior projeção. Ambos foram compostos pelo russo Tchaikovsky — enquanto o primeiro é uma performance dramática em quatro atos, que recebeu uma infinidade de versões, o segundo é reencenado à exaustão, especialmente na época de Natal.

O Lago dos Cisnes, por incrível que pareça, foi um grande fracasso de público e crítica em sua primeira montagem. Isso porque, segundo consta, a primeira bailarina realizou muitas interferências na coreografia e terminou por descaracterizar a peça. Ela só obteve sucesso após uma segunda montagem, em 1985, com uma nova coreografia de Petipa e Ivanov. A história, até hoje, é umas das mais reconhecidas pelo público.

O Quebra-Nozes, por sua vez, é um clássico para todas as idades. O enredo associa a magia do Natal com uma narrativa recheada de elementos fantásticos e lúdicos, sem deixar de lado a qualidade técnica da coreografia e da música — segundo a crítica, ambas estão no casamento mais perfeito nessa peça.

Apesar das dificuldades técnicas, o Quebra-Nozes é um dos repertórios mais apresentados e de maior sucesso em terras brasileiras. Também foi coreografada por Ivanov e Petipa, sendo que um assumiu a criação da dança após o outro ter perdido o interesse pelo caráter essencialmente infantil da montagem.

“Dom Quixote”, criado por Petipa, é outro espetáculo imortalizado. Baseada em alguns episódios do romance de mesmo nome, criado por Miguel de Cervantes, essa peça é carregada de sensualidade e drama, o que a torna uma forma de medir a qualidade dos bailarinos.

A história é carregada de romances, reviravoltas e desilusões, algo que surpreendeu as primeiras plateias. O ritmo mais solto também foi algo peculiar para a época. Isso prova a genialidade de Petipa, pois ele conseguiu criar a beleza sem se prender tão fortemente aos padrões.

Existem várias outras obras que merecem destaque e compõem o cânone do ballet de repertório: “A Bela Adormecida” e “A Bela e a Fera” são clássicos que até ganharam o mundo da sétima arte há tempos — e grande parte desse glamour se deve às encenações originais. “Giselle”, ballet romântico em dois atos, apresentado originalmente pela Ópera Nacional de Paris, em 1840, é considerado um dos ballets de repertório mais desafiadores por conta do jogo entre o mundo físico e espiritual da trama.

Quais são os outros tipos mais famosos de ballet?

Desde o surgimento da dança, seus passos seguiram evoluindo e foram divididos em alguns tipos diferentes de ballet que são bastante populares nos dias de hoje. A seguir, você conhece alguns deles.

Ballet romântico

Considerado como o estilo de ballet mais antigo do mundo, ganhou popularidade na Europa na primeira metade do século XIV — mesma época em que o movimento literário romântico se consolidou na mesma região. Antes desse estilo, as pessoas costumavam não gostar muito da dança, pois ela se afastava muito da realidade. Somente depois da sua aproximação com a leitura, a sociedade passou a se interessar mais por ela.

O ballet romântico é marcado por personagens femininas mais frágeis, apaixonadas e graciosas, que se expressam por meio de movimentos muito delicados. Há um clima meio mágico nessa dança, por conta da sua aproximação com a literatura. Uma das características marcantes desse estilo é em relação ao figurino, já que o tutu utilizado é uma saia mais longa e fluida.

Ballet clássico

Dentre todos os tipos de ballet, é o mais conhecido e ensinado. Nele, são utilizadas técnicas tradicionais e os métodos de ensino podem variar de acordo com a escola. Os mais comuns são os utilizados nas escolas inglesas e no ballet russo, no qual o aprendizado é dividido em níveis de acordo com a habilidade de cada estudante.

Nesse estilo, as sequências de passos, movimentos e giros complicados são tão comuns que podem demorar bastante tempo para serem decorados, até que o aluno chegue à perfeição da execução de cada um deles. O tutu utilizado no ballet clássico é o bandeja, que deixa as pernas da bailarina à mostra para que os espectadores possam ver a execução dos passos complexos.

Ballet contemporâneo

Surgida nos Estados Unidos na década de 60, essa modalidade de ballet nasceu do segmento da dança moderna. Não tem uma técnica única e todos os tipos de pessoas pode praticá-la, inclusive os homens. No ballet contemporâneo o que importa é a transmissão de sentimentos, conceitos e ideias acima de passos complicados e difíceis de serem executados.

Ballet fitness

Novidade nas academias de dança, essa modalidade mistura passos de ballet clássico com movimentos de ginástica, como flexões e agachamentos. A mistura potencializa ainda mais o exercício físico e ajuda quem a pratica a ter mais alongamento, uma melhor postura e ainda a ganhar tônus muscular.

As sequências podem incluir exercícios de ballet clássico feitos na barra, o que leva o participante a ter uma boa queima calórica. O que tem atraído um público fiel são as músicas animadas tocadas durante as aulas, que as ajudam a ser mais dinâmicas.

Agora que você sabe com mais profundidade o que é ballet, ficou ainda mais encantado com todo esse universo, não é mesmo? Temos certeza de que você ainda estrelará um e sentirá o gostinho de reencenar algum dos clássicos mais aclamados de todos os tempos!

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Ballet infantil: qual a melhor idade para começar?

Do clássico ao contemporâneo, o ballet é uma dança que fascina pessoas de todas as idades. A elegância das bailarinas e os figurinos deslumbrantes chamam a atenção pelo glamour que representam. As crianças, principalmente, se encantam com o universo de fantasia que a dança evoca. E esse encantamento faz com que os pequenos se interessem pelo ballet desde bem novinhos.

Muitos pais ficam na dúvida sobre qual é a melhor idade para iniciar os filhos na dança. Confira, então, algumas informações importantes sobre qual o momento ideal para matricular os pequenos no ballet infantil.

Quais são os benefícios do ballet infantil?

Como toda atividade física, o ballet apresenta inúmeras vantagens para o corpo e para a mente. Dentre os diversos benefícios que a dança traz, os principais são disciplina, postura e ritmo.

As crianças desenvolvem a consciência corporal e trabalham a coordenação motora por meio de exercícios específicos. A continuidade da prática promove o fortalecimento muscular e a melhora na flexibilidade.

MUITOS médicos já reconhecem os benefícios do ballet E O INDICAM para crianças com asma, má postura ou pés chatos.

Quais as principais dificuldades ao se estudar o ballet?

Os collants cor de rosa e as saias rodadas fazem do ballet uma dança muito graciosa. Mas não se engane achando que é uma atividade simples. O ballet exige muito preparo físico e isso significa que deve haver bastante dedicação durante as aulas.

Por causa da dificuldade técnica e a repetição de movimentos, dores musculares e bolhas nos pés são frequentes. As pernas e os pés são os mais demandados durante a atividade. Isso significa que, se forem introduzidas antes do recomendado, as crianças poderão sofrer lesões graves.

Portanto, os pais devem procurar ESCOLAS de dança com profissionais qualificados que vão ministrar aulas de acordo com a faixa etária e com a maturidade física das crianças.

Afinal, qual é a melhor idade para iniciar no ballet infantil?

Hoje em dia existem aulas de dança voltadas para crianças à partir de 2 anos e meio. A Royal Academy of Dance oferece um programa chamado “Dance to Your Own Tune”, em Português: “Dance sua própria melodia”. Este programa de ensino reconhece a importância do movimento para as criancas, visando seu desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo .Este foco no movimento não implica a sua superioridade sobre criatividade, expressão e musicalidade mas exemplifica que o movimento é a forma para que esses elementos sejam desenvolvidos .O Ballet propriamente dito é indicado para crianças à partir de sete anos de idade. Com o passar do tempo, ocorrerá o refinamento das habilidades aprendidas e técnicas que exigem maior expertise serão estudadas de acordo com o progresso dos alunos.

É importante destacar que, ao iniciar o ballet infantil, não se deve incentivar o uso de sapatilhas de ponta já nas primeiras aulas. Isso porque é somente por volta dos 11 anos de idade que os pequenos ganham mais força na estrutura dos pés. Por isso, recomenda-se que as sapatilhas de ponta sejam introduzidas a partir dessa idade e para bailarinas com, pelo menos, dois anos de prática na dança.

Apesar da empolgação dos pequenos, muitos pais ficam receosos quanto à iniciação na dança. E não é por acaso. É preciso cautela para tomar uma decisão que poderá transformar totalmente a realidade dos filhos. Mas se feita na hora certa e optando por profissionais qualificados, a introdução ao ballet infantil será um momento de pura alegria para as crianças. E ver os pequenos felizes é tudo que os pais mais desejam.

Gostou das dicas? Se seus filhos já estudam ballet, compartilhe conosco sua experiência aqui nos comentários!

Conheça 6 modelos de collant diferentes para bailarinas de todas as idades!

Dançar é uma atividade que mantém o corpo em contínuo movimento. E, para que ela seja feita da melhor maneira e de forma leve, o collant deve ser, antes de tudo, confortável. Ele se assemelha a um maiô e é a vestimenta de uso principal das bailarinas. Por ser muito utilizado, será lavado várias vezes, então, quanto mais collants você tiver, melhor!

Se está inserida no mundo da dança ou ginástica rítmica, é uma bailarina ou conhece alguém próximo que seja, sabe bem a importância de ter diferentes tipos dessa peça para cada ocasião. Veja, neste texto, os principais modelos de collant e escolha o seu!

1. Modelo básico

Quando pensamos em modelos de collant, geralmente o que vem à cabeça é aquele mais básico de todos, utilizado em diversos tipos de dança, como o ballet: sem mangas, cores neutras, nem muito decotado na frente e atrás. Ele se parece com uma blusa regata e é muito usado por academias que solicitam o uso de uniformes para seus alunos.

2. Modelos com decotes

Além dos modelos básicos, é possível encontrar peças com mais detalhes, como os decotes. A seguir, você confere as opções com essa particularidade.

Decote na frente

Assim como camisas, os collants podem ser mais fechados na frente ou mais decotados. Alguns são mais retos na parte anterior, com o colo todo coberto. Outros desenham mais o busto. Isso vai depender do gosto da bailarina e do quão confortável ela se sentirá com mais ou menos decote.

Decote nas costas

Normalmente, bailarinas têm costas magras. Nesse caso, a melhor forma de valorizá-las é com um decote nessa região, que também possibilita maior sensação de liberdade para os movimentos. Mas se a bailarina preferir — ou precisar de — mais segurança e sustentabilidade, dependendo do movimento, os modelos que apresentam alças cruzadas atrás são uma ótima opção!

3. Modelo com mangas

Alguns modelos de collant podem ter uma manga só, o tipo 3/4 ou mangas compridas. Normalmente, ao se movimentar e se exercitar, a temperatura do corpo sobe. Sendo assim, eles são mais indicados para os tempos de frio.

Collants de manga comprida contam com um charme especial: ideais para o aquecimento, proporcionam elegância e alongam os braços, valorizando ainda mais os movimentos realizados!

Para quem possui pouco busto, os collants com uma manga podem ser indicados, pois não proporcionam muita sustentação, mas são muito charmosos e agregam estilo! Indicados para uma aula tranquila de ballet clássico, como a de barra por exemplo.

4. Modelos que oferecem sustentação

Como o collant não é usado com sutiã por baixo, alguns modelos têm uma tira mais reforçada de elástico embaixo do busto ou nas costas para proporcionar mais sustentação e segurança. Normalmente, são recomendados para bailarinas com mais busto, além de serem ideais para aulas de saltos e movimentos rápidos!

5. Modelos com renda

Os collants são como muitas outras peças de roupa que você escolhe com cuidado para “desfilar” por aí — e podem até ser usados normalmente, no estilo bailarina —, mas no universo da dança, são o verdadeiro destaque! Alguns modelos de collant são bem charmosos, com detalhes e rendas na frente, ou até mesmo mangas curtas (ou 3/4) de renda. Apesar de esquentarem um pouco mais, o efeito visual é, sem dúvida, muito charmoso. São perfeitos para apresentações!

Dicas de o que observar na hora de escolher o collant ideal

Agora que você já conheceu os modelos de collant mais comuns, precisa saber como escolher o produto ideal para a sua prática constante. Confira, a seguir, algumas sugestões.

Clima da região

O collant ideal precisa deixar você confortável, ou seja, não deve gerar calor excessivo nem deixá-la com frio. Por esse motivo, é necessário levar em conta a temperatura que costuma predominar na região em que você mora. Em regiões mais quentes, por exemplo, é bom não optar pelos modelos de manga comprida.

Já nas regiões que são mais frias durante o ano, o ideal é passar longe dos modelos com muito decote. Tudo isso precisa ser pensado para que sua experiência ao usar essa peça seja a mais agradável possível.

Tecido

O tecido de composição do collant também precisa ser bem escolhido e é um complemento do tópico anterior. Nas regiões mais frias, por exemplo, as malhas mais quentes e encorpadas, como o veludo, são as mais indicadas. Já para as regiões mais tropicais, o ideal é utilizar as que contam com absorção do suor e materiais mais respiráveis.

Conforto

De nada adianta escolher uma peça maravilhosa se você não conseguir se sentir bem ao vesti-la, não é mesmo? Por isso, preste atenção e opte por um collant que não tenha costuras que incomodam ou machucam a pele, que não escorregue demais e não entre onde não deveriam.

Para escolher a ideal, é bom experimentar a roupa e fazer alguns movimentos com ela. Você pode checar se não está mais curta no cumprimento ou se está prendendo em algum lugar. Não deixe de solicitar a troca no estabelecimento onde efetuou a compra se notar algo errado, mas respeite o prazo legal da loja para isso.

Cor

A cor é algo muito importante e, para escolher a que mais agrada, primeiro é preciso conferir com a escola ou academia de dança se ela faz alguma exigência ou restrição em relação a esse aspecto. As cores mais comuns para os collants são o nude, preto e rosa.

Porém, existem várias outras tonalidades no mercado e, se não interferir nas suas aulas, você pode escolher a que mais lhe agradar. Caso tenha que seguir a cor exigida pela instituição, você pode verificar se é permitido usar algum acessório, como as saias amarradas na cintura, e fazer uma boa combinação de cores.

Tamanho e silhueta

O tamanho do seu collant está diretamente ligado ao conforto da peça, como citamos anteriormente. Para escolher o ideal, você pode analisar a sua silhueta por completo para não errar.

Os decotes que promovem melhor a situação e as alças largas são ideais para quem tem as costas mais largas. As golas redondas e as no formato de V favorecem quem tem um pescoço mais curto, já que elas dão a impressão de que ele é mais alongado. Já quem tem os ombros largos e bonitos pode apostar no decote em canoa. Tudo é questão de fazer uma análise minuciosa!

Como você pode perceber, existem vários modelos de collant disponíveis no mercado e, caso não encontre o ideal, pode sempre recorrer à customização.

Neste post, você conferiu algumas dicas importantes para escolher a peça ideal. Por fim, é fundamental destacar a necessidade de comprar um que seja de qualidade e que se ajuste perfeitamente ao seu corpo para realizar os movimentos de forma correta.

Gostou do conteúdo do texto? Então aproveite e descubra agora quais as diferenças entre o body e o collant!

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Mergulhe na incrível história de Bolshoi, o maior Ballet do mundo

Se você ama dança, certamente já ouviu falar do Ballet Bolshoi. Mas será que conhece a trajetória do grupo russo e sabe por que ele é tão consagrado? Com uma história rica e interessantíssima, hoje, a escola conta com uma única filial no mundo todo e ela fica localizada na cidade de Joinville, em Santa Catarina.

Prepare-se, então, para um mergulho na riquíssima história da maior escola de balé do mundo! Você vai entender a relevância do Bolshoi nos dias de hoje e conhecer um pouco mais sobre a filial no Brasil. Confira!

Primeiros anos do Bolshoi

Em 1776, o russo Pyotr Ouroussoff, patrono das artes na época, e seu associado britânico Michael Maddox fundaram, em Moscou, o Ballet Bolshoi. A maior parte dos integrantes do novo grupo veio de uma escola de dança do orfanato da cidade, que ensaiava desde 1773.

Após diversas apresentações, o grupo passou a integrar a companhia do Teatro Petrovsky — o futuro Teatro Bolshoi —, que foi construído para abrigá-lo. A partir de 1780, ele foi, aos poucos, solidificando seu nome na cena cultural russa.

Porém, o Teatro Petrovsky acabou destruído por um incêndio em 1805 e foi substituído por um edifício sob o controle do Estado, batizado de Teatro Imperial. Em 1812, a história se repetiu: durante a invasão francesa a Moscou, o teatro foi derrubado pelo fogo. Em 1825, foi reconstruído com o nome que conhecemos e admiramos até hoje: Teatro Bolshoi.

Consagração

No início da sua história, o Ballet Bolshoi sofreu com a competição de outras escolas de peso da Rússia, como a do então Ballet Imperial Russo — atual Ballet Mariinsky. Ainda assim, foi capaz de dar os primeiros passos para sua consagração mundial.

Na segunda metade do século 19, o Bolshoi encenou espetáculos fundamentais para a história da dança, montados por aquele que é considerado o “pai do balé clássico” e um dos principais coreógrafos de todos os tempos: Marius Petipa. O bailarino franco-russo foi responsável por apresentações como Dom Quixote (1869).

Petipa tinha um estilo de trabalho bastante exigente e primava pela grandiosidade e o virtuosismo técnico, cobrando muita intensidade dramática dos seus pupilos. Desse período, destacam-se bailarinas como Yekaterina Geltzer.

Mudanças

Uma grande virada veio em 1900, quando o russo Alexander Gorsky foi escolhido como novo mestre de balé da escola. Gorsky conseguiu dar novos ares aos espetáculos de Petipa — como em O Lago dos Cisnes (1901) e La Fille Mal Gardee (1903) —, ao mesmo tempo em que desenvolveu uma identidade única para o Bolshoi.

Em 1918, após a Revolução Russa, Moscou se tornou capital do país, e o Ballet Bolshoi passou a receber mais incentivo do governo. Assim, foi capaz de investir nas montagens, em seus novos talentos e na contratação de melhores bailarinos, projetando grandes estrelas, como Leonid Lavrovsky, Anastasia Abramova e Sofia Golovkina.

Bolshoi no Brasil

Única filial do teatro no mundo todo, no Brasil a escola funciona desde o dia 15 de março de 2000 e proporciona a formação de artistas na área da dança. Com aulas de balé que utilizam a metodologia Vaganova no currículo, além de aulas complementares e danças contemporâneas, aceita alunos de todos os estados do país e do exterior.

Tudo começou quando, em 1996, a companhia russa realizou uma turnê pelo Brasil e a cidade de Joinville foi inclusa na rota. O espetáculo programado aconteceu no 14° Festival de Dança, e os russos ficaram impressionados com a receptividade do público e com a empolgação da cidade em relação à arte da dança. Depois desse acontecimento, começaram a esboçar propostas para que uma unidade da escola fosse instalada no país.

Sem fins lucrativos, a escola, preocupada em manter um compromisso social, concede 100% de bolsas de estudo aos seus alunos e oferece vários benefícios. Todos os anos acontece uma seleção para a escolha de novos bailarinos para o curso básico e para o técnico de dança clássica. Para isso, há o apoio da Prefeitura de Joinville, e a escola é mantida pelo Governo do Estado de Santa Catarina e por uma instituição conhecida como “Amigos do Bolshoi”.

Para conseguir uma vaga, existem pré-seleções feitas em algumas partes do país com datas definidas, e as audições com os selecionados acontecem na própria instituição. Nessa parte, são disponibilizadas algumas vagas femininas e masculinas e são preenchidas de acordo com a disponibilidade de cada ano.

Localização e estrutura

Situada em uma ampla área de 6 mil metros quadrados anexada ao Centreventos Cau Hansen, a escola conta com dezenas de professores, colaboradores e bailarinos profissionais para auxiliar na missão de formar artistas cidadãos, divulgar a instituição por meio da arte e fomentar a dança no Brasil.

Com uma estrutura completa, o complexo é o espaço ideal para abrigar a vontade e dedicação de passar adiante o ensino da dança e a formação de bailarinos. As instalações incluem 10 estúdios de piano e percussão, 6 vestiários, 12 salas para aulas de balé com piso especial e uma biblioteca com laboratório de informática.

O local ainda conta com um ateliê, 2 salas para aulas teóricas, um laboratório cênico, uma sala de ginástica, um núcleo de saúde e 3 espaços culturais. Além disso, também disponibiliza uma cantina e espaços administrativos.

Cursos oferecidos

Na instituição, os cursos são divididos em 4 categorias: workshops, vivência, cursos de verão e cursos de inverno. A programação costuma mudar a cada ano, com apresentação de novas técnicas e apresentações especiais, mas os alunos estudam, geralmente, 8 horas por dia por 6 dias na semana.

Um dos cursos oferecidos frequentemente é o com metodologia Vaganova. Nas aulas, são ministradas as técnicas de cada série, passo a passo. Mais de 400 cursistas conseguem participar e contam com o auxílio de professores brasileiros e russos.

Importância na atualidade

Ao longo do século 20, a excelência do Bolshoi só aumentou. Considerado bastante exigente, o grupo selecionava de maneira criteriosa cada um dos seus dançarinos — o que garantia, em boa parte, a qualidade dos espetáculos assistidos por grandes públicos.

Nos dias de hoje, o seu prestígio permanece intacto, tanto que se trata da escola de balé mais conhecida em todo o mundo. Com uma intensa agenda mensal, o grupo encena desde clássicos, como Ivan, o Terrível (1975), até montagens contemporâneas, como Um Herói do Nosso Tempo (2015). Vale conferir! Atualmente, ele conta com novos talentos como Ekaterina Krysanova e Semyon Chudin.

A importância do Ballet Bolshoi é amplamente reconhecida. Em seu país de origem, o grupo ajudou a consolidar, com sua arte, o que seria a identidade russa. Em um período de turbulência (especialmente com a Revolução Bolchevique), o Bolshoi buscou se afastar, aos poucos, da influência da França na montagem de seus espetáculos, privilegiando temas, histórias e estilos próprios da Rússia.

Ao atingir a excelência, o Bolshoi se tornou uma referência para o balé do mundo todo. Seu estilo vigoroso, de grande apuro técnico e capaz de misturar drama com espetáculos vistosos serve de exemplo para escolas de todo o planeta, desde o fim do século 19 até hoje!

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Estilo de dança: saiba como escolher o que mais combina com você

Você já deve ter ouvido falar que dançar é um ótimo exercício e proporciona muitos benefícios para o corpo. Mas sabia que existem inúmeros estilos dentro da dança? Cada tipo atende melhor a um perfil de dançarino, e fazer a escolha certa pode ser um desafio.

Se você não sabe por onde começar e já se perguntou qual seria o estilo de dança que mais combina com você, separamos algumas dicas que vão ajudar nessa escolha. Boa leitura!

Quais são os estilos de dança?

São incontáveis os gêneros de dança que podemos encontrar nas escolas, cada estilo exige um perfil diferente de bailarino. As danças de espetáculo como ballet clássico e jazz, por exemplo, necessitam de muita técnica, elegância e precisão.

Já para quem gosta de bailes e dança a dois, uma ótima alternativa é a dança de salão. Ela nasceu nos bailes e, com o passar dos anos, acabou sendo reconhecida como esporte, chegando a diversos festivais e competições ao redor do mundo. Entre as danças de salão mais populares estão a salsa, o ballet, break dance, a dança do ventre, sapateado, zumba, samba, tango, flamenco e o samba de gafieira.

Outro estilo muito interessante são as danças folclóricas, transmitidas de geração em geração, que possibilitam a integração cultural de diferentes povos. Entre elas, podemos citar a tarantela italiana, o frevo e o maracatu, por exemplo.

O que considerar na hora de escolher?

Como vimos nos exemplos acima, muitos são os estilos dessa arte: dança de salão, de rua, folclóricas, clássicas — basta você escolher o que mais combina com o seu perfil. Para auxiliar nesse processo, separamos 3 pontos para levar em conta antes de optar pelo tipo que oferecerá mais benefícios. Confira!

Objetivo

Antes de fazer sua escolha, tenha em mente qual objetivo você deseja alcançar com as aulas. Quem busca o emagrecimento pode apostar em estilos que queimam mais calorias, tais como a dança do ventre, dança de salão e sapateado.

Se pretende melhorar a postura, opte pelo ballet clássico, ou danças de salão como o ritmo argentino ou a valsa. Para quem quer se divertir e descontrair, vale apostar nas aulas de forró, samba-rock ou sertanejo.

Gosto musical

A música é parte fundamental em qualquer aula de dança. Por isso, quando for escolher uma, pense bem se você gosta e tem afinidade com o estilo musical ligado a ela.

Não adianta fazer uma aula de funk se você não se sente confortável e descontraído com esse tipo de música. A mesma coisa se aplica ao ballet clássico: se você fica com sono ao ouvir uma sinfonia, pode ser que esse estilo não seja o ideal para você.

Preparo físico

Antes de mais nada, é preciso fazer uma avaliação médica para entender qual o seu preparo físico. Quem sofre com problemas nos joelhos ou articulações, deve ter cuidados especiais e optar pelos estilos que tenham menos impacto. Além disso, é recomendado praticar a dança em dias alternados, três vezes por semana.

Quais são os benefícios da dança para corpo e mente?

Dançar, além de muito divertido, é um ótimo exercício. A prática fortalece a saúde física e mental e aumenta a longevidade. Dependendo da frequência e intensidade, e combinada a uma boa alimentação, a dança é também uma excelente aliada na perda de peso. A seguir, confira alguns benefícios proporcionados por essa arte.

Aperfeiçoa a coordenação motora

Dançar ajuda o praticante a ter total domínio do corpo, o que inclui uma grande melhora na coordenação motora e na consciência corporal. Isso porque as aulas ensinam passos de coreografia que precisam ser executados de forma impecável e só com muito controle é possível realizá-los.

Trabalha diferentes membros

Uma coreografia exige movimentos distintos e de várias partes do corpo, às vezes até ao mesmo tempo. Isso significa que diversos membros serão usados durante a prática e serão tonificados, assim seus músculos se tornarão mais flexíveis e saudáveis.

Melhora a postura

Independentemente do tipo de dança escolhido, a execução dos passos exige certa postura corporal e, quanto mais o aluno treina, mais consegue mantê-la correta durante o dia a dia. Além disso, essa melhora proporciona mais aceitação da imagem corporal, uma vez que os benefícios serão sentidos cada vez mais, e a relação corpo e mente será trabalhada beneficamente.

Desenvolve a flexibilidade

Os movimentos efetuados nas aulas de dança não são pensados somente para serem agradáveis esteticamente. Quanto mais o aluno praticá-los, mais conseguirá um aumento na flexibilidade e, consequentemente, redução na rigidez dos músculos. Isso significa sentir menos dores nas articulações e após os exercícios.

Quais são os melhores tipos de dança para crianças e idosos?

A dança, como qualquer prática de esporte, não tem limite de idade e pode ser feita por qualquer pessoa interessada. Por esse motivo, a seguir, você confere os melhores tipos de dança para crianças e idosos praticarem.

Dança de salão

O que vem à sua mente quando pensa na dança de salão? Bastante elegância, não é mesmo? Por esse motivo, ela é muito indicada para os idosos. Com coreografias finas, roupas elegantes e bem bonitas, ela pode auxiliar os dançarinos dessa idade nas habilidades sociais e de comunicação, além do aumento da consciência corporal.

Zumba

Esse estilo é benéfico para todas as idades e pode ser praticado por qualquer pessoa que esteja interessada em agitar o corpo. Para os idosos, os movimentos da zumba são capazes de devolver a vitalidade à rotina do praticante. Já para as crianças, auxilia no gasto de energia e promove todos os benefícios acima citados, além de ser uma boa forma de desenvolver a paixão pela dança nelas.

Jazz

Estilo de dança que fez muito sucesso durante os anos 60, essa modalidade é ótima tanto para as crianças quanto para os mais idosos. Por conta dos seus movimentos rápidos e bastante ritmados, o jazz consegue devolver a vitalidade a qualquer pessoa que investir nessa aula, independentemente da idade.

Para as crianças, essa dança auxilia no desenvolvimento motor e na noção de espaço e melhora a criatividade. Por ser trabalhada de forma muito lúdica, a técnica do jazz também estimula a autoestima dos alunos nessa faixa etária.

Ballet

Quem acha que o balé é uma modalidade só para os mais jovens está muito enganado. Cada vez mais os idosos estão se rendendo a esse estilo de dança, chamado de ballet adulto, que promove vários benefícios a quem o pratica, como o fortalecimento progressivo das articulações e dos músculos, além de melhorar a qualidade de vida no geral.

Fazer aulas de dança é a decisão certa para uma vida mais saudável e tranquila, mas a escolha do melhor tipo vai depender muito do seu perfil. É sempre válido participar de aulas experimentais e sentir na prática qual o estilo de dança com o qual você mais se identifica.

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6 dicas de como controlar a ansiedade antes de uma apresentação

Depois de muito tempo dedicado a ensaios, finalmente chegou a hora de subir ao palco. Você já está com frio na barriga e pensando em tudo o que pode dar errado? Então fique calmo, pois é importante controlar a ansiedade antes de uma apresentação.

Nessa hora, é necessário não se render aos pensamentos de autossabotagem. Tenha em mente que essa é uma experiência única e você deve aproveitá-la o melhor possível, por isso, é preciso manter o controle.

Para ajudar você a passar por esse momento tenso, listamos seis dicas do que não fazer antes de entrar no palco. Confira!

1. Não tenha pensamentos sabotadores de medo

É completamente natural sentir-se ansioso antes de uma apresentação, mas é importante manter o autocontrole para evitar os pensamentos sabotadores. Lembre-se que o medo pode ser paralisante, por isso, procure relaxar.

Quer tal aproveitar a preparação para respirar, se alongar e ouvir uma música? No entanto, não perca o foco e reserve os últimos dez minutos antes da entrada para se concentrar.

2. Não consuma conteúdos de derrota

Outro hábito de autossabotagem que é capaz de estragar a sua apresentação é focar-se apenas no que pode dar errado. Antes de entrar no palco, tente ter pensamentos positivos e não consuma vídeos de ensaios e apresentações que deram errado.

Um bom exercício para melhorar a sua confiança é fechar os olhos e passar a coreografia mentalmente, imaginando a apresentação exatamente do jeito que você quer que seja.

3. Não deixe de participar do último ensaio

Por mais que você tenha participado de todos os ensaios e esteja pronto para se apresentar, nunca deixe de participar do ensaio final. É nele que será possível se familiarizar com as entradas e saídas de palco, os elementos cenográficos e até mesmo o tamanho da plateia, para se sentir mais confiante na hora de entrar em cena.

4. Não esqueça de se hidratar e não entre no palco de estômago vazio

O nervosismo pode alterar a sua pressão e até mesmo fazer com que você esqueça de beber água e comer antes da apresentação, mas tente tirar alguns minutos para se manter hidratado e aposte num lanche leve.

Assim, você evita desmaios no palco e consegue diminuir um pouco a ansiedade com a produção de serotonina.

5. Não chegue no local em cima da hora

É importante se preparar com antecedência. Calcule o tempo suficiente, e com folga, para que você consiga se deslocar até o teatro, fazer o aquecimento completo e preparar cabelo, maquiagem e figurino.

O ideal é chegar no local pelo menos 2 horas antes do início do espetáculo. Com bastante tempo disponível, você não tem problemas com imprevistos e consegue controlar melhor a ansiedade.

6. Não esqueça de se divertir

Um minuto antes de entrar no palco, tente se lembrar que você não está nele apenas para exibir uma técnica impecável, mas para se divertir e mostrar a sua paixão pela dança. Quando sorrir, faça isso de verdade, não exija tanto de si e aproveite o momento, acima de tudo.

Após saber como controlar a ansiedade antes de uma apresentação, mantendo o pensamento positivo e se planejando com cuidado, é possível garantir um espetáculo mais tranquilo e não correr riscos de prejudicar seu rendimento com nervosismo desnecessário. Não esqueça que você se preparou muito para esse momento e é perfeitamente capaz de entregar uma apresentação incrível.

Ainda está inseguro sobre como controlar a ansiedade antes de uma apresentação? Confira outras dicas que podem ajudar você a lidar com o nervosismo.

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Saiba mais sobre os principais festivais de dança!

Participar do primeiro festival de dança é um passo importante na carreira de todo bailarino e gera muita ansiedade e animação. Esses eventos permitem que você melhore o seu currículo, interaja com outros profissionais, apresente seu trabalho para um júri qualificado e traga para casa uma imensa bagagem cultural.

O Brasil sedia o maior evento do mundo na área, o Festival de Dança de Joinville, que atrai, anualmente, um público superior a 230 mil pessoas. Além dele, outros festivais acontecem durante o ano e são excelentes experiência para melhorar sua vivência. Quer conhecer os principais festivais do Brasil? Confira na leitura.

Festival de Dança de Joinville

O maior evento de dança do mundo, o festival de Joinville acontece todo ano em julho e reuni dançarinos de todo o Brasil e até do exterior. O evento, que dura onze dias, movimenta toda a cidade e conta com diversas atrações.

Bailarinos podem se inscrever para concorrer na Mostra Competitiva, se apresentar no Meia Ponta ou nos Palcos Abertos que se espalham por Joinville. Além disso, é possível participar de atividades para o aprimoramento profissional, como cursos, oficinas, workshops, palestras e debates.

Sobre os palcos, é possível conferir uma grande diversidade de gêneros, como o ballet clássico, clássico de repertório, contemporâneo, sapateado, jazz e as danças urbanas e populares. Durante todos os dias, o festival também abriga a Feira da Sapatilha, um espaço com mais de 2 mil metros quadrados, com dezenas de expositores especializados em artigos de dança.

American Dance Festival

Realizado no mês de junho na cidade de Americana em São Paulo, o American Dance Festival tem como objetivo estimular a confraternização entre bailarinos, coreógrafos e grupos de dança e promover uma verdadeira imersão na arte.

A competição conta com um time de jurados especializados e abrange várias modalidades, desde o ballet clássico, moderno e contemporâneo, até estilos mais diferentes como o gospel e o K-Pop. As categorias também são divididas por idade e vão desde o baby, a partir de 3 anos, até a melhor idade, a partir dos 50.

Festival Internacional de Dança de Cabo Frio

A cidade de Cabo Frio no Rio de Janeiro também recebe um grande festival todos os anos, que acontece no mês de setembro e oferece premiações em dinheiro para as categorias de melhor bailarino, melhor bailarina, melhor grupo, entre outras.

A competição recebe apresentações nas modalidades clássico de repertório, ballet clássico, dança contemporânea, danças populares, dança de salão, danças urbanas, jazz e estilo livre. Para clássico de repertório, é preciso consultar a lista de variações permitidas no regulamento.

Passo de Arte Competição Internacional de Dança

Criado em 1993, o Passo de Arte se tornou o maior e mais importante festival de dança do estado de São Paulo. O evento acontece na pequena cidade de Indaiatuba, no interior do estado, durante o mês de julho. Foi a primeira competição do país a distribuir prêmios em dinheiro e conta com uma grande preocupação e compromisso em receber competidores.

Mais do que um simples evento, o Projeto Passo de Arte se tornou uma rede nacional de competições, com festivais nas principais regiões do Brasil, que têm como objetivo conectar bailarinos, estudantes e escolas de dança.

Além das competições em várias modalidades, o evento conta com um palco aberto, cursos e workshops e uma feira de produtos com exposição das melhores marcas do mercado.

Participar de um festival de dança é uma experiência muito valiosa, e por isso, é importante que você se prepare bem para que tudo dê certo. Antes de sair de casa, confira se está levando tudo o que precisa, desde roupas de ensaio até todos os elementos do figurino. Planeje sua chegada com antecedência e fique sempre junto de seu grupo para evitar desencontros.

É comum quem, nesse tipo de evento, o tempo para marcação de palco seja muito curto, portanto, fique atento ao seu coreógrafo, evite conversas paralelas e se concentre. Seguindo essas dicas, você poderá dar o seu melhor durante a apresentação e aproveitar o resto do festival para fazer amizades e conhecer novos estilos. Aproveite e divirta-se!

Você ama dançar e sonha em viajar o mundo mostrando sua arte? Descubra se vale a pena estudar no exterior.

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Afinal, qual é o vestuário de dança de salão?

Algumas das principais dúvidas de quem inicia aulas de dança é referente ao tipo de roupa que pode ser utilizado durante as atividades. Além do conforto e da usabilidade, também existe a preocupação com a beleza das peças. Pensando nisso, preparamos um artigo especial, que pode ajudá-la a escolher o vestuário de dança de salão ideal. Continue a leitura!

O vestuário de dança de salão deve ser confortável

Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas ainda cometem erros na hora de escolher o vestuário, pois priorizam a beleza da peça e não preocupam-se com o conforto. Uma peça de roupa nunca pode limitar os seus movimentos, impedir o alongamento, apertar ou machucar.

O comprimento da saia e o decote das blusas também devem ser observados. Muitas vezes, percebemos que a mulher fica desconfortável, com medo que o decote saia do lugar ou que a saia mostre demais. Isso pode tirar a suavidade dos movimentos e a beleza da dança.

O sapato ideal para a dança de salão

Assim como as roupas, os sapatos também devem seguir a regra do conforto. Afinal, você consegue imaginar como seria uma apresentação de dança de salão com um sapato extremamente apertado?

É preciso buscar o equilíbrio. Os sapatos devem estar firmes no pé, mas nunca apertados. As mulheres podem usar saltos pequenos, o que, de fato, pode alongar o seu corpo e agregar mais beleza à postura e aos movimentos.

Por outro lado, os saltos com mais de sete centímetros não são indicados. Eles podem sobrecarregar os pontos de articulação que ficam entre os dedos e os pés, além de favorecer o desequilíbrio e as torções.

Já os saltos plataforma são proibidos em um vestuário de dança de salão. Além de impedir os movimentos corretos das articulações dos pés, esse tipo de sapato ainda prejudica os movimentos da dança, tornando-os pesados e desequilibrados.

Além disso, também é preciso atentar-se à segurança, escolhendo um solado que deslize bem pelo salão, para não forçar as articulações dos bailarinos, mas que também não seja muito escorregadio, para evitar quedas e acidentes mais graves.

A escolha entre saias ou calças

Não existe nada que impeça uma mulher de usar calças ou shorts durante as aulas de dança de salão, desde que as peças sejam confortáveis. Por outro lado, sabemos que as saias causam um efeito bastante bonito, devido aos movimentos e rodopios.

Por isso, as saias e shorts-saias são os mais indicados para as apresentações e eventos de dança.

O vestuário deve estar de acordo com o ritmo

Em apresentações, existem alguns padrões de vestuários de acordo com o ritmo. O tango, por exemplo, fica mais bonito quando as mulheres usam saias e saltos. Já o forró, que é um ritmo mais descontraído, permite que os homens usem bermudas. O samba pede roupas alegres, coloridas e com mais brilho.

Agora que você já conhece o vestuário de dança de salão ideal, é hora de soltar a criatividade e escolher os looks que mais combinam com a sua personalidade. Se surgir alguma dúvida, você pode entrar em contato conosco!

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

Dança, carreira e moda sob o olhar masculino

Bailarino Uátila Coutinho explica como é o mundo e o mercado da dança para eles

Foi-se o tempo em que o dançar era “coisa de menina”. Desde a dança de salão até o próprio ballet, hoje muitos rapazes se interessam pela arte. Sim, preconceito existe. Mas, pouco a pouco, os homens vêm conquistando seus espaços e investindo na carreira de dança.

Essa análise é feita pelo bailarino Uátila Coutinho, que hoje representa o Balé da Cidade de São Paulo. “Comecei minha carreira na dança em 2008 e não escapei do preconceito de amigos na escola. Infelizmente muitas pessoas ainda relacionam a questão da dança à sexualidade”, explica o bailarino. E não é apenas com esse tipo de dificuldade que Uátila tem que lidar. O dançarino conta que a profissão de bailarino não atinge o seu devido reconhecimento, seja para homens ou para mulheres. “As pessoas confundem a dança profissional com hobby”, lembra. “É importante ressaltar que a dança está dentro do guarda-chuva das artes. Isso significa que tem um lugar importante dentro do currículo escolar e na formação de um indivíduo”, explica Uátila.

A sociedade, em geral pode até não considerar ainda essa arte uma profissão, mas o mercado da moda, sim. Tanto que já estão direcionando seus esforços para atender os bailarinos. Rose Prock, diretora da Evidence Ballet admite ter percebido uma mudança no comportamento masculino em relação à dança. “Sempre observamos o balé masculino com muita atenção e produzimos peças para os rapazes. No entanto, foi percebido nos últimos anos um aumento significativo na demanda por produtos específicos para esse público”, afirma.

No que se refere a artigos de dança, algumas peças da composição masculina se assemelhem ao figurino feminino. É o caso da sapatilha, por exemplo. Uátila Coutinho explica que as diferenças precisam ser levadas em consideração. “As sapatilhas podem até ser parecidas, mas o pé do homem é mais largo e isso influencia no modelo do calçado”. Em sintonia com as tendências para o setor, a estilista da Evidence Ballet, Lilian Marrul, também orienta sobre os produtos da linha masculina. “É fundamental compreender as diferenças entre as peças direcionadas ao público feminino e masculino. As sapatilhas possuem um molde diferenciado para se adaptarem melhor ao formato do pé dos homens. Além disso, temos suportes (roupa íntima masculina), que oferecem mais conforto durante a prática da dança”, finaliza Lilian.

Como escolher um suporte masculino?

Para os bailarinos, o uso do suporte íntimo é de extrema importância. A peça precisa dar conforto e flexibilidade aos movimentos, sem causar qualquer incômodo. “Tem que dar sustentação e não machucar a virilha”, explica Thiago Borges, bailarino que representa a Evidence Ballet em campanhas. Lilian Marrul explica que os suportes da marca possuem acolchoado na frente e são modelo fio, para não marcar a roupa.

Escolha a sapatilha de jazz ideal para você!

Você sabe como escolher a sapatilha de jazz ideal para você? A sapatilha de meia ponta é um item indispensável para entregar um bom desempenho no palco e nas aulas de dança.

Mas, às vezes, saber como escolher entre os diversos modelos e materiais pode ser uma missão difícil. Para ajudar você nessa busca, selecionamos alguns pontos que devem ser levados em conta antes da compra. Confira!

Solas

O tipo de sola influencia muito no conforto e na estética das sapatilhas de meia ponta. Entenda qual tipo de solado é o mais indicado para cada situação.

Solado inteiro

As sapatilhas de sola inteira são mais baratas, porém, são recomendadas para crianças ou iniciantes. Apesar de serem mais resistentes e trabalharem melhor a força do pé, não são tão confortáveis e influenciam na estética — pois não deixam os pés tão bonitos quanto a sapatilha com solado dividido.

Solado dividido

Essa sapatilha apresenta o solado dividido, em formato de dois ovinhos. Ela é a melhor opção para alunos nos níveis intermediário e avançado e proporciona mais estabilidade, mobilidade e conforto, além de valorizar o colo do pé.

Os modelos profissionais apresentam a parte central do solado em strech, tornando a sapatilha ainda mais confortável e ajustando-a ao formato dos pés.

Solado com saltinho

Esse é um modelo diferenciado, utilizado no jazz. As botinhas se moldam bem aos pés e são bastante confortáveis. Contudo, por terem um pequeno salto, não são indicadas para uso constante, principalmente para crianças e iniciantes, pois podem causar desequilíbrios e, consequentemente, lesões.

Materiais

O tipo de material da sapatilha de jazz também precisa ser levado em conta antes de fazer sua escolha. Conheça os mais comuns.

Couro sintético ou napa

Essa opção é mais barata, contudo, mais frágil e menos durável. Além disso, não valorizam tanto os pés e costumam ficar com mau cheiro. Sua vantagem é que são mais fáceis de limpar.

Lona

As sapatilhas de lona vestem bem pés largos e são fáceis de lavar. São bastante confortáveis, porém, sujam com mais facilidade. Por terem um material rígido, é recomendado escolher o tamanho exato do seu pé. São a melhor opção para pisos de vinil.

Couro

Os modelos de couro são mais resistentes e duráveis e acentuam bem o arco do pé. Oferecem maior tração para os saltos, são fáceis de limpar porém, são um pouco mais caros. São, também, indicados para utilização em chão de madeira.

 

Cores

No jazz, as sapatilhas pretas são as mais utilizadas, mas é preciso verificar com a escola qual o padrão para as aulas. As opções salmão, rosa, bege e branca também são usadas com frequência.

Numerações

Outro ponto a considerar quando comprar sua sapatilha de meia ponta é a numeração. O indicado é escolher um modelo 1 ou 2 números maiores do que o tamanho do seu pé.

Apesar disso, a melhor coisa a fazer é provar antes de finalizar a compra. Experimente a sapatilha com o pé no chão e também com o pé esticado, e assegure-se que ela esteja confortável.

Escolher a sapatilha de jazz mais adequada é uma tarefa muito importante para garantir uma ótima performance no palco. Lembre-se que um modelo inadequado pode atrapalhar e prender seus movimentos.

Quer encontrar os acessórios perfeitos para acompanhar você em sua trajetória na dança? Entre em contato conosco e conheça nossa grande variedade de produtos.

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