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Pés de Bailarina: 9 dicas incríveis para manter seus pés bem cuidados

Os pés da bailarina são o principal instrumento de execução dos movimentos clássicos, que encantam multidões. No entanto, escondidos debaixo de sapatilhas apertadas, muitas vezes eles se encontram marcados por calos, joanetes e unhas encravadas, causadas por uma intensa rotina de treinamentos.

Seguindo uma série de cuidados com os pés, é possível mantê-los saudáveis e sempre prontos para executar movimentos com perfeição. Neste post, listamos 9 dicas incríveis que lhe ajudarão a melhorar a saúde dos seus pés de bailarina. Confira!

  1. Mantenha as unhas curtas

Bailarinas já sabem o quanto unhas grandes podem ser desconfortáveis e doloridas durante a dança. Para as iniciantes, uma boa forma de cuidado com os pés é mantê-las bem cortadas e lixadas, de modo a evitar que encravem ao longo da prática do ballet e para que não atrapalhem a execução dos seus movimentos.

  1. Hidrate com moderação

Os hidratantes e óleos podem causar um efeito negativo se utilizados em excesso. Sua principal consequência é o afinamento da pele, que, em atrito regular com as sapatilhas ou com o solo, pode causar feridas popularmente chamadas de “carne viva”. Utilize-os, no máximo, duas vezes por semana, de preferência durante à noite, com os pés prontos para descansar.

Para hidratar de forma correta, opte por cremes específicos para as áreas dos pés, pois eles contêm ingredientes para essa parte do corpo. Você pode escolher os que apresentam propriedades refrescantes e calmantes ou os que contam com ingredientes que devolvem a oleosidade natural da pele.

  1. Cuide de bolhas e calos e não os estoure

As bolhas e os calos são bastante comuns em pés de bailarina. Pelo menos em algum momento da sua rotina eles aparecerão e, quando isso acontecer, não os estoure. Cair na tentação de retirar calos com alicates, tesouras ou outros instrumentos, além de criar um aspecto estético ruim, pode causar infecções graves. O ideal é esperar que eles saiam naturalmente, ou caso estejam muito doloridos, procure a ajuda de um podólogo.

Quando um deles aparecer, proteja-os com um curativo que não grude. Você pode optar por uma gaze coberta com vaselina líquida ou adquirir curativos chamados hidrocoloides, especiais para essa área. O ideal é manter a região machucada longe de contaminação e de mais atrito.

  1. Tenha cuidado com quem cuida das suas unhas

Mesmo sendo importante manter as unhas bonitas, tenha cuidado com as manicures ou pedicures. Algumas profissionais sem capacitação podem piorar a situação de unhas encravadas e serem responsáveis pela transmissão de bactérias graves por meio de instrumentos e alicates mal-esterilizados. Para um cuidado efetivo com os pés, faça visitas regulares ao podólogo, pois ele será capaz de tratá-los melhor e indicar a forma ideal de cortar e cuidar das unhas, de acordo com o seu formato, para evitar que elas encravem.

  1. Utilize protetores nas sapatilhas

Durante as aulas, use uma ponteira, de preferência de silicone, para ajudar a reduzir os impactos dos pés na sapatilha. Essa é uma forma de proteger os dedos e evitar que as unhas encravem ou quebrem ao longo do tempo.

É importante também comprar sapatilhas do tamanho certo para os seus pés, pois números muito menores podem provocar feridas e calos logo no primeiro dia de uso e causar os temíveis joanetes. Caso você já as tenha, o ideal é conservá-las de forma correta e utilizar um protetor especial também dentro das sapatilhas e na parte dos calcanhares.

  1. Dê um descanso para os seus pés

Diariamente, após os treinos ou antes de dormir, faça imersões dos seus pés em água morna, massageie-os suavemente e proteja-os com uma meia de algodão confortável. No dia a dia, fora das aulas de ballet, evite sapatos muito apertados ou saltos muito altos.

  1. Alimente-se bem

Uma boa alimentação também é importante no cuidado dos pés de bailarina. Alimentos ricos em cálcio, zinco e vitaminas são capazes de manter unhas fortes, saudáveis e difíceis de quebrar. Além disso, são a principal fonte de energia, força e resistência, essenciais para os treinos mais intensos.

  1. Faça massagens nos pés

Tanto para manter os pés bem-cuidados quanto para relaxar depois de um treino intenso, ou também para aliviar as dores musculares nessa região, fazer uma massagem caprichada é revigorante. Se for a um massagista, você pode pedir para que ele dedique uns minutos a mais em cada um dos pés. Porém, como sabemos que essa não é a realidade de todos os bailarinos, é possível que você mesmo faça uma bem-caprichada.

Para começar, dê atenção especial aos dedos e vá subindo por todo o cumprimento até chegar nos calcanhares. O peito dos pés é uma parte que não pode ser esquecida. Gaste um pouco de tempo nessa região também. Mesmo se não tiver muito tempo durante o dia para realizar tal procedimento, dedique pelo menos 5 minutos após o banho para cada pé, que eles agradecerão — e muito!

  1. Realize escalda-pés

Quando sentir que os pés estão sobrecarregados ou após um treino de ponta, você pode efetuar um escalda-pés para que eles relaxem. O procedimento é bem simples! Você vai precisar colocar água morna, uma colher de sopa de sal grosso e algumas pedrinhas redondas em um balde ou tacho. Depois, é só deixar os pés imersos nessa solução e ir pisando nas pedrinhas. Se quiser, pode incluir algumas ervas ou essência de cânfora ou eucalipto, que são calmantes e aliviam o cansaço.

Condições de saúde que podem ocorrer caso os pés não sejam cuidados

Caso você não faça o cuidado correto dos pés antes, durante e depois das práticas de ballet, pode acabar com alguns ferimentos sérios ou condições de saúde que não são agradáveis. Como os pés são utilizados, muitas vezes, exaustivamente, o mínimo descuido pode ser motivo de complicações bem sérias.

Por conta de maus hábitos e poucos cuidados, entre os ferimentos que podem acometer seus pés estão os calos, que se não tratados podem provocar dores intensas e atrapalhar os passos, as unhas podem se machucar com mais facilidade e as bolhas também aparecem com frequência para atrapalhar.

Outras condições que possivelmente ocorrem quando os cuidados básicos são negligenciados são os fungos e as micoses. Ainda há as frieiras, causadas por excesso de umidade, são pequenas infecções geradas por bactérias que causam a ruptura da pele, principalmente entre os dedos. Para evitá-las, o recomendado é enxugar bem essa região após o banho.

Como você pode perceber, é essencial cuidar dos pés de bailarina para evitar sérios problemas e manter seu instrumento de trabalho saudável. Além das dicas descritas aqui, é imprescindível escolher produtos de qualidade para realizar a prática da dança de maneira adequada e segura.

Para isso, você pode conferir algumas sugestões de como fazer a escolha desses produtos de forma certeira!

Evidence - Banner Blog - Setembro 2018 1

5 razões para ter a sapatilha Pirouette

Acessório da Evidence Ballet une beleza, conforto e alta performance

Desde que o ballet foi inventado, em 1681, as sapatilhas seguem sendo um dos maiores ícones da modalidade. De sapato com salto à sapatilha de ponta, como é conhecida atualmente, o calçado já passou por inúmeras mudanças ao longo do tempo. Hoje padronizadas, já não variam tanto quando o assunto é formato, mas detalhes como tecido, espessura e matéria prima podem diferenciar completamente uma das outras. E, quem dança, sabe que esses grandes detalhes influenciam muito na hora da prática.

 

Seja para dar mais conforto aos pés ou para ajudar na realização de movimentos mais complexos, a Pirouette se destaca. Especializada em produtos voltados para dançarinos e esportistas, a Evidence Ballet tem o modelo como carro-chefe da linha de calçados. Para produzi-la, foram necessários anos de estudo, pesquisas e análises para entender exatamente as necessidades das bailarinas. Por isso, elencamos cinco motivos que farão você se apaixonar por ela. Acompanhe abaixo:

 

(Para entender melhor o que levar em consideração na hora de escolher sua ponta clique aqui)

 

– Durabilidade: Para que saísse do papel, muitos testes de performance e de durabilidade foram feitos. Além disso, a busca por fornecedores com matéria-prima de qualidade foi realizada de maneira rigorosa e meticulosa. Tudo isso para trazer ao mercado um produto de altíssima qualidade e resistência.

 

– Design: Produzida de forma totalmente artesanal, a Pirouette dá uma verdadeira aula de classe e elegância. Com acabamento todo em cetim, o produto pode ser encontrado nas cores rosa salmon e fosca. Como, nesse caso, beleza não é tudo, ela possui fitas elásticas acopladas, o que dá mais sustentação e segurança na hora da dança.

 

– Funcionalidade: Antes de serem disponibilizadas para venda, todas as sapatilhas passam por um esquadro. Isso garante que elas cheguem ao ângulo de 90 graus, ajudando a bailarina a atingir o eixo de apoio ideal.

 

– Resistência:  Pensando em acompanhar a evolução da bailarina em todas as fases, a Evidence Ballet desenvolveu quatro tipos de palmilhas. Para as bailarinas iniciantes, ainda com pouca força nos pés, o modelo ideal é a de baixa resistência (2mm) clique aqui para saber como começar com sua ponta. Já para o público com força intermediária nos pés, as melhores palmilhas são as de resistência média (3mm). As palmilhas de grande resistência (4mm) são mais adequadas para bailarinas mais experientes e que possuem grande força nos pés. E há ainda uma opção de palmilhas com resistência extrema, feitas especialmente para bailarinas que possuem muita força no colo dos pés.

 

– Conforto:Todas as palmilhas (encapadas e almofadadas) são pré-arqueadas e feitas em polipropileno. O material, por ser resistente, impede que elas se quebrem. Isso significa que você pode esquecer aquele receio de quebrar a palmilha no meio da dança.

 

Com diferenciais exclusivos, a Pirouette já é uma das sapatilhas mais elogiadas por profissionais da área. Um calçado que não foi somente pensado para ser atraente aos olhos, mas para ser confortável e, principalmente, funcional. Por isso muitas bailarinas estão substituindo suas antigas ferramentas de trabalho pelo novo modelo da Evidence Ballet.

Você pode saber mais sobre como adquirir a sua Pirouette no site da Evidence.

Aprenda de uma vez por todas os melhores passos de ballet na barra

Qualquer bailarino sabe a importância que os passos de ballet na barra têm para fortalecer a técnica. Afinal, o instrumento é a base para a evolução dos passos. Ao utilizar a barra, é possível aperfeiçoar equilíbrio, flexibilidade e força, mas também trabalhar na leveza dos movimentos.

O momento dos exercícios na barra é quando o bailarino deve olhar para seus movimentos com atenção e trabalhá-los para refinar cada vez mais a sua técnica e também os passos do centro.

Tudo o que precisa ser melhorado no centro deve ser trabalhado também na base do movimento: a barra. Por isso, neste artigo, vamos falar sobre os principais passos na barra e como executá-los de forma correta. Acompanhe!

Plié

É o passo fundamental do ballet. Consiste em dobrar os joelhos completamente (grand-plié) ou pela metade (demi-plié). Ambos ajudam no aquecimento dos músculos e são os primeiros movimentos ensinados a quem está começando no ballet. Mas não se engane pela simplicidade do passo. Justamente por ser tão elementar, ele precisa de muita prática, pois complementa diversos movimentos mais elaborados.

Tendu

Também é um movimento básico do ballet, no qual uma das pernas fica no chão e a outra se afasta para a frente, para o lado ou para trás. Costuma ser ensinado aos iniciantes, logo após o plié, e trabalha a extensão de músculos e ligamentos.

Jeté

Parecido com o tendu, porém o jeté exige estirar a perna esticada para o lado de fora do corpo de forma mais enérgica. O movimento exige flexibilidade e força do bailarino.

Rond de jambe

Consiste em deixar uma perna de apoio e fazer um semicírculo com a outra perna, para frente ou para trás. Trabalha e fortalece os músculos do quadril.

Fondu

Uma perna é levemente flexionada, enquanto a outra se estica e se recolhe, dando seguimento ao movimento. Trabalha a musculatura das pernas e do quadril.

Frappé

No início do movimento, o tornozelo da perna base serve de apoio ao outro pé. O nome é referência ao golpeamento de forma precisa do movimento, que ajuda a adquirir a agilidade de que o bailarino necessita nas pernas.

Rond de jambe en l’air

Significa rodar a perna no ar. Exige fazer uma meia-lua com a perna no ar, com o movimento do calcanhar para a frente, a extensão da perna e uma leve movimentação no quadril para encaixá-lo. A mobilidade da perna pode ser feita de forma linear ou crescente.

Adagio

Consiste em movimentos lentos de sustentação das pernas no ar. Leveza, equilíbrio e delicadeza são alguns dos adjetivos para descrevê-lo. Deve ligar-se a outros movimentos do ballet sem haver quebras. Por isso, há a importância da leveza dos movimentos.

Grand battement

Movimento que exige esticar a perna para o lado e para cima. Demanda muito controle do quadril e do tronco, além de paciência para executá-lo com perfeição.

Esses são alguns dos principais movimentos do ballet na barra. Se você faz ballet, já deve ter praticado esses exercícios em aula, mas a boa notícia é que você pode treiná-los também em casa. Afinal, para um bailarino, a prática deve ser constante.

Então, gostou do nosso artigo? Depois de aprender um pouco mais sobre os passos de ballet na barra, procure treinar para aperfeiçoá-los cada vez mais. A barra ajuda o bailarino a aperfeiçoar o seu equilíbrio e a prestar atenção na delicadeza dos seus passos.

Para enriquecer ainda mais o seu conhecimento e auxiliar na sua prática, confira também este artigo com dicas para treinar ballet em casa!

Ballet em casa: confira as melhores dicas para não perder a prática

Passamos por um momento delicado no mundo. Com a pandemia do novo coronavírus, ficar em casa tem sido a medida mais segura para evitar a contaminação da população. No entanto, no caso das bailarinas, a prática da dança precisa ser uma atividade constante.

Contudo, e agora? Nesse cenário, como conciliar as duas situações e se prevenir da doença sem perder a forma? Neste post, listamos dicas importantes para quem quer praticar ballet em casa de forma segura. Confira a seguir!

Busque aulas online

Treinar em casa, sem o auxílio de um professor qualificado, não é tão simples quanto parece. Por isso, você pode buscar aulas online e até por videoconferência para ter algum suporte.

Converse com sua professora sobre a possibilidade de continuar os treinos, mesmo à distância, e elabore, junto com ele, uma aula com exercícios mais simples e que não tragam riscos de acidentes ou lesões. Lembre-se de que, nesse momento, o ideal é apenas se manter ativa e não tentar aprender novos saltos e piruetas.

Continue alongando

Perder o alongamento é o pesadelo de qualquer bailarina, por isso, é importante manter uma rotina diária de exercícios em casa. Entretanto, é importante ter cuidado. Alongamentos feitos de forma incorreta podem causar distensões e lesões. Por isso, faça apenas exercícios que você já está acostumada, siga as técnicas corretas e não tente forçar o alongamento mais que o seu limite.

Faça o treino de barra

Dependendo do espaço que você tiver disponível em casa, pode ser difícil realizar uma aula completa, com exercícios de centro, diagonal, giros e saltos. Além disso, esse tipo de exercício pode trazer mais riscos de acidentes e você nem sempre terá o piso adequado para evitar sobrecarga nas articulações.

Sendo assim, o mais indicado é que você arrume um espaço para fazer, pelo menos, um treino simples de barra. Para isso, utilize o encosto de uma cadeira ou um móvel, desde que, ele tenha a altura adequada. As sapatilhas de ponta também não são recomendadas nos treinos em ambiente doméstico. É melhor e mais seguro utilizar apenas a meia-ponta.

Prepare-se como se fosse para a aula

Se você está disposta a manter seus treinos em casa, é fundamental se preparar como se fosse para a academia de dança. Isso quer dizer que você deve se hidratar bem e aquecer todos os músculos antes de iniciar os exercícios.

Além disso, é importante respeitar o uniforme. Os cabelos devem estar bem presos para evitar acidentes e o mais indicado é utilizar suas roupas de aula. Sapatilhas, collant e meia-calça são importantes para que você não escorregue nem enrosque nas peças de roupas, ainda mais no caso de não estar no piso adequado.

Manter uma rotina de exercícios constante é fundamental para que você se aprimore cada dia mais como bailarina. No entanto, ao praticar o ballet em casa, é preciso ainda mais cautela. Tenha em mente que qualquer movimento realizado de forma incorreta, ou mesmo pequenos acidentes, podem causar lesões sérias. Sendo assim, respeite seus limites e faça apenas exercícios que você já conhece.

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Afinal, como conservar sapatilha de ballet? Confira 4 dicas de durabilidade

A sapatilha é um dos principais e essenciais instrumentos de toda bailarina. É ela quem possibilita formar uma linha contínua dos pés com o restante da perna, realizar os passos de maneira adequada, além de conferir leveza aos movimentos durante a dança.

Dada sua importância, mais do que comprar a sapatilha ideal ou saber amarrá-la apropriadamente, é preciso tomar alguns cuidados com ela. Nesse momento, algumas dúvidas podem surgir, por exemplo, sobre como conservar sapatilha de ballet.

Neste post, vamos mostrar 4 dicas de como fazer isso de forma correta para aumentar a durabilidade desse calçado singular!

1. Escolha bem suas sapatilhas

Devido ao uso constante, o tecido da sapatilha pode começar a se romper. Por isso, é fundamental obter um produto de qualidade, como a sapatilha Pirouette. Ela tem uma extensa duração graças ao material aplicado em sua composição, criteriosamente selecionado.

Ainda, são feitas avaliações a fim de constatar durabilidade e performance das peças, antes de disponibilizá-las para venda. A matéria-prima de constituição mais os testes de qualidade empregados resultam em sapatilhas de longa vida útil, entre outros aspectos positivos.

2. Tenha mais de um par

O ideal é ter mais de um conjunto de sapatilhas. Com pelo menos dois pares, é possível usar um enquanto o outro seca da umidade. Você pode alterná-los em cada treino ou hora de utilização. Isso reduz o desgaste das sapatilhas, prolongando a vida útil desses calcados em cerca de 50%.

3. Não deixe as sapatilhas úmidas

Ainda que as sapatilhas de meia-ponta possam ser lavadas com água, não é indicado deixá-las de molho. As de ponta não podem nunca ter contato com água. Isso porque levam gesso em sua ponteira, esse material acaba derretendo quando exposto ao líquido. Além disso, caso se umidifique de alguma maneira (lembre-se da transpiração durante os ensaios), é importante secar o quanto antes para impedir o acúmulo de fungos, por exemplo.

4. Tenha cuidado na hora de guardar sua sapatilha

É muito importante arejar as sapatilhas depois de cada ensaio por motivos já citados. Então, assim que sair das aulas, não se esqueça de removê-las da bolsa e deixá-las ao ar livre para que sequem. É recomendado também retirar a ponteira de dentro da ponta para facilitar esse processo. Depois de completamente seca, guarde as sapatilhas em um armário, evitando colocar sapatos por cima delas para garantir que não estraguem.

Dica bônus: use as sapatilhas como itens de decoração

É verdade que mesmo com todos os cuidados possíveis, as sapatilhas vão se desgastando com o tempo, não é mesmo? Então, por que não traduzir o amor pelo ballet em uma decoração linda? Caso tenha algumas inutilizadas, uma alternativa é pendurá-las em uma moldura na parede do quarto, fazê-las de porta-retrato ou até mesmo pintá-las para enfeite de escrivaninhas e móveis. O que acha?

Garantir a durabilidade é possível ao saber maneiras de conservar sapatilha de ballet adequadamente. Além disso, é muito importante que, ao adquirir um par, haja atenção quanto à qualidade do material de composição dele.

Se curtiu conhecer um pouco mais sobre conservação das sapatilhas de ballet, não deixe de ampliar seus conhecimentos e conferir nosso post sobre os sapatos para cada tipo de dança!

10 séries e filmes sobre dança no Netflix que você deve assistir

De vez em quando, não há nada de errado em dar uma pausa nas aulas de dança para descansar e ficar jogado no sofá enquanto come alguma bobeira e assiste à Netflix, não é mesmo? Se você também partilha desse gosto, vai adorar a lista especial que preparamos neste post.

Nele, elencamos 10 séries e filmes de dança na Netflix para você aproveitar seu tempo livre. Gostou da ideia? Então, prepare a pipoca e acompanhe!

1. Dança comigo? (2004)

Com direção de Peter Chelsom, “Dança comigo?” é uma comédia romântica apaixonante. Com Jennifer Lopez no papel da professora de dança de salão Paulina, e Richard Gere como o advogado entediado John Clark, essa história conta como a dança de salão pode mudar vidas.

Depois que sai da rotina casa/trabalho/casa e se vê fora de sua zona de conforto, John, que é casado e tem uma filha, fica mais alegre e relaxado por conta do novo hobby. A partir desse momento, ele só precisa esclarecer sua mudança de comportamento para sua esposa, que não sabe de nada! Divertido e dançante, esse filme é perfeito para uma tarde de domingo.

2. Dance Academy — The Comeback (2017)

Esse é mais um dos filmes de dança disponíveis na Netflix. Na verdade, é a continuação da história contada na série de mesmo nome, que durou 3 temporadas. Aqui, continuamos a acompanhar Tara, que se recupera de uma lesão que sofreu por conta de uma professora negligente, ao tentar uma carreira nos Estados Unidos.

À procura de um contato com qualquer uma das companhias de dança disponíveis, Tara enfrentará dilemas tanto profissionais quanto amorosos. Apesar de seus amigos estarem de volta na adaptação, o foco maior da história gira em torno da protagonista. Mesmo assim, cada um tem um desfecho satisfatório na trama.

3. Footloose (2011)

Entre as séries e filmes sobre dança existentes na indústria do entretenimento, Footloose é, sem dúvidas, um dos exemplos mais clássicos. Inspirada nesse filme tão icônico, a Netflix disponibiliza uma versão moderna, de 2011.

No remake, o personagem Ren McCormark é um adolescente da cidade que adora dançar, mas quando ele se vê obrigado a morar com os tios no interior, descobre que a dança é proibida na região. Cheio de rebeldia adolescente, o filme tem um ritmo contagiante!

4. Let’s Dance (2019)

Com toda sua produção feita na França, Let’s Dance é um filme que conta a história do dançarino de hip hop Joseph, que vai a Paris para participar do torneio mais importante da sua categoria. Lá, ele precisa se manter financeiramente e acaba conseguindo um emprego como professor de uma escola de dança clássica.

É aí que ele conhece a bailarina Chloé. Ela, assim como ele, também está se preparando para participar do teste mais importante da sua vida. O foco do filme, além da dança, é em como ela tem um papel importante na superação do preconceito existente entre os estilos diferentes.

5. Chicago (2003)

Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) é uma cantora e dançarina burlesca famosa, e Roxie Hart é uma aspirante a dançarina. O destino das duas mulheres se cruzam quando elas matam seus respectivos parceiros e contratam o mesmo advogado: Billy Flynn (Richard Gere).

Esse musical é ambientado na cidade de Chicago — daí o nome do filme — e é repleto de música e danças provocantes. Vale muito a pena assistir e se deliciar com as diversas cenas icônicas!

6. Sob a Luz da Fama (2000)

Esse é um dos filmes de dança na Netflix que já pode ser considerado um clássico. Sob a Luz da Fama conta a história de alguns adolescentes que começaram o treinamento para a renomada American Ballet Theatre. A partir desse ponto, eles passarão por muitos momentos de estresse físico e mental enquanto tentam conseguir uma vaga na escola de dança.

O filme mostra todos os percalços que cada um dos personagens precisará enfrentar nesse processo. Alguns têm problema em se comunicar com seus instrutores, já outros têm bastante talento, mas as dúvidas em relação à própria imagem corporal os atrapalham. O que os unirá serão os altos e baixos que precisarão enfrentar juntos nessa batalha.

7. The Get Down (2016 – presente)

Essa série é dividida em duas partes, a primeira com 6 episódios, e a segunda com 5. Como cenário para a história, foi escolhido o bairro de South Bronx, Nova Iorque, e os acontecimentos se passam na década de 70.

O foco central aqui é o surgimento do hip-hop, e a série conta essa história por meio do retrato dos moradores da região e pelo modo como suas vidas se conectam com a arte, a política, a religião, a música e a dança. Acompanhar essa saga emocionante e cheia de ritmo é uma ótima pedida!

8. I Dream of Dance (2018)

Elaborado no estilo documentário, I Dream of Dance é um filme de dança disponível na Netflix que retrata com bastante fidelidade esse universo e os percalços enfrentados pelos dançarinos. A obra conta a história de jovens que estão se preparando para uma das competições mais prestigiadas dos Estados Unidos.

Parte de uma das companhias de dança mais importantes do país, esses bailarinos precisam passar por muito sacrifício e várias horas de ensaio. Por outro lado, o documentário mostra que eles vivem rodeados de alegria e muito prazer — o que faz do processo uma combinação perfeita para que enfrentem todos os desafios que surgirão.

9. Glee (2009–2015)

Desde que o professor Will Schuester começou a comandar o coral da escola, as coisas ficaram bem mais animadas por ali. Adolescentes antes considerados como esquisitos e “invisíveis”, alunos com talentos escondidos e aspirantes a cantoras se uniram para criar um grupo cheio de ritmo, música e dança: o Glee Club.

Em 6 temporadas, é possível acompanhar a evolução de cada personagem da série e se divertir com as produções temáticas que eles criam a cada episódio. É um programa leve e divertido, com música e dança do começo ao fim.

10. Batalhas (2018)

Amelie sempre viveu uma vida confortável. No entanto, mesmo com toda a paixão e esforço para se tornar uma bailarina, não tem um bom desempenho no ballet. De acordo com sua professora, ela não consegue expressar sentimentos ao dançar.

Por conta da falência de seu pai, Amelie passa a viver em um contexto socioeconômico bastante diferente do que estava acostumada. É aí que conhece Mikael, com quem vive um romance e é apresentada ao universo do hip hop. Rapidamente, com a junção dos dois mundos, ela passa a entender melhor seu corpo e a transmitir todos os seus sentimentos por meio de seus movimentos.

Como você pôde perceber, o que não falta são boas opções de séries e filmes de dança na Netflix. Agora, a sua única tarefa é adicionar todos eles na sua lista da plataforma e aproveitar os momentos de folga para relaxar e conhecer ainda mais sobre esse mundo maravilhoso.

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Conheça os principais tecidos para collant de ballet

Conheça os principais tecidos para collant de ballet

O ballet é tão encantador porque, entre outras coisas, exige a harmonia de vários fatores para formar um espetáculo especial. A roupa, por exemplo, certamente está na lista de aspectos mais importantes para uma dançarina que se preze, não é verdade?

Hoje em dia, encontramos diversos tecidos para collant de ballet, e a escolha do melhor passa por questões como material, modelo e cor. Além disso, a peça precisa garantir o conforto necessário para a execução plena dos movimentos, apresentando ainda durabilidade e beleza.

Ficar em dúvida a respeito do tecido ideal é normal. Portanto, ao longo do texto, trouxemos para você as mais interessantes dicas envolvendo o collant de ballet. Continue conosco e faça uma boa leitura!

Quais os tecidos estão em alta?

O tecido da peça deve ser moldado ao corpo e ter a beleza complementar à figura da dançarina. Flexibilidade e elasticidade também consistem em características fundamentais para um bom collant. Abaixo, estão os tecidos mais usados e eficientes hoje em dia.

Helanca

Lembra daquelas bermudas de uniforme escolar infantil? Pois bem, boa parte costuma ser feita de helanca, um tecido marcado pela elasticidade. Collants desse material apresentam maior grossura em relação a outros modelos e são excelentes opções para crianças.

Sem tanta maleabilidade, porém, collants de helanca podem não se ajustar tão bem ao corpo feminino adulto. A grande vantagem está no preço, consideravelmente mais baratos quando comparado com a média de tecidos diferentes. No começo da prática do ballet, trata-se de um ótimo investimento.

Amni

Com mais leveza e facilidade na confecção, o tecido Amni proporciona a produção de modelos modernos e únicos para o ballet. Além disso, o ”Amni Soul Eco”, nome técnico original, ganhou força pelo papel ecológico que desempenha.

A poliamida biodegradável desaparece do meio ambiente cerca de 50 anos mais rápido em comparação a tecidos tradicionais. Suas características a tornam excelente alternativa para os segmentos fitness e beachwear, e o ballet se encaixa nesse padrão.

Apesar de apresentar as mesmas qualidades do fio comum, o Amni passa pelo processo de biodegradação em cerca de três anos, e antes disso pode ser bastante valioso para quem pratica a dança.

Como a escolha influencia a prática?

O bem-estar pessoal é o principal fator que deve ditar a preferência de cada bailarina. Não dá para negar, porém, que a definição do melhor entre os tecidos para collant de ballet impacta a flexibilidade, a mobilidade e a beleza da atividade.

Um bom modelo precisa se caracterizar pelo ajuste correto ao corpo, o que sempre varia de pessoa para pessoa. Assim, considere as suas peculiaridades e as coloque na balança com outros aspectos importantes para definir a alternativa adequada.

Conforme observamos durante o post, os tecidos para collant de ballet têm características marcantes e devem apresentar harmonia com a cor e o estilo da peça. Só uma bailarina confortável consegue desempenhar todas as ações que tornam essa dança tão especial e única!

Se gostou do conteúdo do texto, aproveite a visita ao blog e confira as opções de produtos da Evidence!

Como ser bailarina profissional? 4 dicas que vão te ajudar a conseguir!

Não é raro que o gosto pelo ballet se inicie quando ainda somos crianças. Por incentivo dos pais, muitos pequenos e pequenas iniciam as aulas de dança ainda bem novinhos e, em alguns casos, na escola mesmo. À medida que crescemos, é possível que o interesse cresça e floresça o desejo de se tornar uma bailarina profissional, o que passa a ser o sonho de muitas dançarinas. No entanto, como em várias outras, a carreira apresenta alguns desafios, que devem ser superados para que o sucesso seja alcançado.

Continue a leitura para conferir nossas 4 dicas para ajudar você a entender como ser bailarina profissional!

1. Tenha prazer pela dança

Quando algo é feito por obrigação, comumente nos sentimos desmotivados e acabamos nos afastando daquela tarefa ou atividade. Por isso, dificilmente alguém se torna uma boa bailarina profissional dessa forma. Precisamos lembrar de que a decisão de se profissionalizar nessa dança envolve um processo de análise subjetiva e, feita a escolha, é preciso se empenhar para isso.

Quando fazemos algo por prazer, a tendência é que aquilo seja muito mais bem feito, certo? Pois, o mesmo vale para a dança. Então, dedique-se e coloque amor naquilo que faz para colher bons frutos!

2. Busque o físico adequado

Para ser uma bailarina profissional, é muito importante ter um bom condicionamento físico e estar com a saúde em dia. No entanto, diferentemente do que algumas pessoas pensam, não basta ser magro para se tornar um bom bailarino. Mais que um padrão estético, o físico adequado proporciona melhor execução dos movimentos corporais exigidos pelo ballet. Também, é fundamental ter flexibilidade e ritmo e, caso não os tenha, busque desenvolvê-los por meio de alongamentos e ensaios.

3. Escolha uma boa escola

Uma boa formação em ballet é fundamental para quem deseja se tornar uma bailarina profissional. Escolher uma boa escola, com professores experientes é uma ótima maneira de ir em busca desse sonho.

Lembra de que mencionamos sobre o fato de a entrada no mundo do ballet comumente acontecer desde que somos crianças? Então, a escolha de uma boa escola deve ocorrer desde lá atrás. Para além do preço, é importante procurar saber há quanto tempo a instituição existe, qual é a estrutura oferecida e pedir, inclusive, para assistir a uma aula.

4. Dedique-se aos ensaios

Para se tornar uma bailarina profissional, é preciso foco e determinação. Assim como os atletas necessitam treinar para aprimorar o desempenho das atividades, bailarinas precisam se dedicar intensamente aos ensaios para absorverem novos aprendizados e realizarem os passos com exatidão.

Então, dedique-se. Estabelecer uma meta diária de ensaios pode ser um bom começo nesse sentido. Além disso, esses são bons momentos para identificar pontos de melhoria e trocar informações e experiências com colegas e professores.

Como pudemos perceber, para entender como ser bailarina profissional é preciso, primeiramente, certeza da decisão. Tendo isso, busque aplicar as dicas dadas para se aproximar cada vez mais desse sonho. Lembre-se sempre de buscar a evolução e o aprendizado para ser uma profissional completa e admirada nos palcos.

Certamente você conhece mais pessoas que gostariam de se tornar bailarinas profissionais, certo? Então, não deixe de compartilhar este post nas redes sociais para encorajá-las a ir em busca da profissionalização no ballet!

Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Feche os olhos e pense nos mais famosos e consagrados espetáculos de ballet. Provavelmente, você se lembrou de apresentações como “O Lago dos Cisnes” ou “O Quebra-Nozes”, não é mesmo? Bom, há um motivo para isso.

É que os dois exemplos fazem parte de uma mesma categoria, o ballet de repertório. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar no termo, com certeza sabe o que é ballet: um espetáculo que narra uma história e é dividida em atos. Mais do que nunca, a emoção e a expressividade dos bailarinos e bailarinas são decisivas.

Quer saber tudo sobre o que é ballet, inclusive o de repertório? É só seguir lendo este artigo!

Qual é a história do ballet?

Com surgimento no século XV, o ballet apareceu em um período conhecido como Renascença. Desenvolvida inicialmente na corte italiana, a dança progrediu nos anos seguintes, já no século XV, nas cortes francesas. A influência que esse país teve no movimento foi tanta que muitos dos seus termos técnicos têm origem no francês.

Durante o reinado do rei Luís XIV, grande admirador dessa arte, foi que o estilo de dança ganhou espaço nas cortes. Já na Europa Oriental, o ballet só foi introduzido no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. A empresa russa Ballets Russes foi a responsável pelas apresentações da época, o que fez com que o estilo se popularizasse em uma escala mundial.

O que é o ballet de repertório?

Esse tipo de apresentação, que vem do francês ballet d’action, é um tipo de espetáculo caracterizado por apresentar uma história completa dentro dele, narrada por meio da dança e dos gestos. A estrutura é bastante semelhante à de uma peça teatral, com cenas, atos e uma narrativa com começo, meio e fim. A diferença, porém, é que no ballet nenhuma fala é proferida: tudo é dito com o corpo e expressões faciais.

Montados e encenados na glória artística do século XIX, os ballets de repertório nasceram na corte francesa do rei Luís V, ainda no século XVIII. O coreógrafo Jean George Noverre é considerado o criador da modalidade, pois foi ele quem resolveu revolucionar os tradicionais espetáculos, retirando máscaras e perucas, eliminando as longas declamações de poesia e investindo na fluidez e precisão dos movimentos do corpo para contar uma história com apelo dramático.

No entanto, se o ballet de repertório teve origem na França, foi a Rússia a pátria de seu renascimento. No ano de 1862, Marius Petipa, primeiro bailarino do Ballet Imperial Russo, cria o espetáculo “A Filha do Faraó”, com serpentes venenosas e múmias, e inicia a rica tradição russa de ballets de repertório.

Como é produzido?

A produção desse tipo de espetáculo se iniciou com especial força durante o período do Romantismo, no qual a tendência estética para o onírico, a emoção subjetiva e a catarse foi um ambiente favorável para que as grandes obras florescessem e viessem a público. Para contar a história proposta, o ballet de repertório lança mão de uma estrutura digna de peça teatral. Há cenários que ajudam a ambientar a plateia, os figurinos são uma obra de arte à parte e o número de bailarinos e bailarinas é considerável.

Isso porque há solistas, ou seja, artistas que se destacam como protagonistas no espetáculo, e um poderoso corpo de baile executando coreografias em conjunto, que precisam ser impecavelmente sincronizadas. Com música, dança e mímica, as emoções são transmitidas e as sensações são provocadas no público.

Essa estrutura, no geral, gira em torno de uma forma relativamente fixa. O Grand Pas de Deux, por exemplo, consiste em cinco movimentos: uma introdução, um adágio, duas variações (uma para cada um do casal de bailarinos) e o coda (a conclusão). Outras formas de organizar o ballet de repertório também são possíveis.

Apesar disso, deve-se pesquisar muito quando se pretende conhecer verdadeiramente as peças, pois, muitas vezes, houve algum tipo de adaptação em relação ao original. O que se recomenda é ver o maior número de apresentações possíveis, das boas companhias de dança principalmente, a fim de que se possa identificar as variantes das características permanentes entre as apresentações.

O ideal é sempre usar como referência aquelas performances executadas à risca, montadas com fidelidade em relação aos originais. Na hora da montagem, qualquer alteração deve ser justificada, pois as peças são verdadeiros patrimônios culturais da Humanidade.

Quais são os mais famosos ballets da categoria?

São muitos os ballets de repertório memoráveis, mas “O Lago dos Cisnes” e o “Quebra-Nozes” são, provavelmente, os dois de maior projeção. Ambos foram compostos pelo russo Tchaikovsky — enquanto o primeiro é uma performance dramática em quatro atos, que recebeu uma infinidade de versões, o segundo é reencenado à exaustão, especialmente na época de Natal.

O Lago dos Cisnes, por incrível que pareça, foi um grande fracasso de público e crítica em sua primeira montagem. Isso porque, segundo consta, a primeira bailarina realizou muitas interferências na coreografia e terminou por descaracterizar a peça. Ela só obteve sucesso após uma segunda montagem, em 1985, com uma nova coreografia de Petipa e Ivanov. A história, até hoje, é umas das mais reconhecidas pelo público.

O Quebra-Nozes, por sua vez, é um clássico para todas as idades. O enredo associa a magia do Natal com uma narrativa recheada de elementos fantásticos e lúdicos, sem deixar de lado a qualidade técnica da coreografia e da música — segundo a crítica, ambas estão no casamento mais perfeito nessa peça.

Apesar das dificuldades técnicas, o Quebra-Nozes é um dos repertórios mais apresentados e de maior sucesso em terras brasileiras. Também foi coreografada por Ivanov e Petipa, sendo que um assumiu a criação da dança após o outro ter perdido o interesse pelo caráter essencialmente infantil da montagem.

“Dom Quixote”, criado por Petipa, é outro espetáculo imortalizado. Baseada em alguns episódios do romance de mesmo nome, criado por Miguel de Cervantes, essa peça é carregada de sensualidade e drama, o que a torna uma forma de medir a qualidade dos bailarinos.

A história é carregada de romances, reviravoltas e desilusões, algo que surpreendeu as primeiras plateias. O ritmo mais solto também foi algo peculiar para a época. Isso prova a genialidade de Petipa, pois ele conseguiu criar a beleza sem se prender tão fortemente aos padrões.

Existem várias outras obras que merecem destaque e compõem o cânone do ballet de repertório: “A Bela Adormecida” e “A Bela e a Fera” são clássicos que até ganharam o mundo da sétima arte há tempos — e grande parte desse glamour se deve às encenações originais. “Giselle”, ballet romântico em dois atos, apresentado originalmente pela Ópera Nacional de Paris, em 1840, é considerado um dos ballets de repertório mais desafiadores por conta do jogo entre o mundo físico e espiritual da trama.

Quais são os outros tipos mais famosos de ballet?

Desde o surgimento da dança, seus passos seguiram evoluindo e foram divididos em alguns tipos diferentes de ballet que são bastante populares nos dias de hoje. A seguir, você conhece alguns deles.

Ballet romântico

Considerado como o estilo de ballet mais antigo do mundo, ganhou popularidade na Europa na primeira metade do século XIV — mesma época em que o movimento literário romântico se consolidou na mesma região. Antes desse estilo, as pessoas costumavam não gostar muito da dança, pois ela se afastava muito da realidade. Somente depois da sua aproximação com a leitura, a sociedade passou a se interessar mais por ela.

O ballet romântico é marcado por personagens femininas mais frágeis, apaixonadas e graciosas, que se expressam por meio de movimentos muito delicados. Há um clima meio mágico nessa dança, por conta da sua aproximação com a literatura. Uma das características marcantes desse estilo é em relação ao figurino, já que o tutu utilizado é uma saia mais longa e fluida.

Ballet clássico

Dentre todos os tipos de ballet, é o mais conhecido e ensinado. Nele, são utilizadas técnicas tradicionais e os métodos de ensino podem variar de acordo com a escola. Os mais comuns são os utilizados nas escolas inglesas e no ballet russo, no qual o aprendizado é dividido em níveis de acordo com a habilidade de cada estudante.

Nesse estilo, as sequências de passos, movimentos e giros complicados são tão comuns que podem demorar bastante tempo para serem decorados, até que o aluno chegue à perfeição da execução de cada um deles. O tutu utilizado no ballet clássico é o bandeja, que deixa as pernas da bailarina à mostra para que os espectadores possam ver a execução dos passos complexos.

Ballet contemporâneo

Surgida nos Estados Unidos na década de 60, essa modalidade de ballet nasceu do segmento da dança moderna. Não tem uma técnica única e todos os tipos de pessoas pode praticá-la, inclusive os homens. No ballet contemporâneo o que importa é a transmissão de sentimentos, conceitos e ideias acima de passos complicados e difíceis de serem executados.

Ballet fitness

Novidade nas academias de dança, essa modalidade mistura passos de ballet clássico com movimentos de ginástica, como flexões e agachamentos. A mistura potencializa ainda mais o exercício físico e ajuda quem a pratica a ter mais alongamento, uma melhor postura e ainda a ganhar tônus muscular.

As sequências podem incluir exercícios de ballet clássico feitos na barra, o que leva o participante a ter uma boa queima calórica. O que tem atraído um público fiel são as músicas animadas tocadas durante as aulas, que as ajudam a ser mais dinâmicas.

Agora que você sabe com mais profundidade o que é ballet, ficou ainda mais encantado com todo esse universo, não é mesmo? Temos certeza de que você ainda estrelará um e sentirá o gostinho de reencenar algum dos clássicos mais aclamados de todos os tempos!

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Ballet infantil: qual a melhor idade para começar?

Do clássico ao contemporâneo, o ballet é uma dança que fascina pessoas de todas as idades. A elegância das bailarinas e os figurinos deslumbrantes chamam a atenção pelo glamour que representam. As crianças, principalmente, se encantam com o universo de fantasia que a dança evoca. E esse encantamento faz com que os pequenos se interessem pelo ballet desde bem novinhos.

Muitos pais ficam na dúvida sobre qual é a melhor idade para iniciar os filhos na dança. Confira, então, algumas informações importantes sobre qual o momento ideal para matricular os pequenos no ballet infantil.

Quais são os benefícios do ballet infantil?

Como toda atividade física, o ballet apresenta inúmeras vantagens para o corpo e para a mente. Dentre os diversos benefícios que a dança traz, os principais são disciplina, postura e ritmo.

As crianças desenvolvem a consciência corporal e trabalham a coordenação motora por meio de exercícios específicos. A continuidade da prática promove o fortalecimento muscular e a melhora na flexibilidade.

MUITOS médicos já reconhecem os benefícios do ballet E O INDICAM para crianças com asma, má postura ou pés chatos.

Quais as principais dificuldades ao se estudar o ballet?

Os collants cor de rosa e as saias rodadas fazem do ballet uma dança muito graciosa. Mas não se engane achando que é uma atividade simples. O ballet exige muito preparo físico e isso significa que deve haver bastante dedicação durante as aulas.

Por causa da dificuldade técnica e a repetição de movimentos, dores musculares e bolhas nos pés são frequentes. As pernas e os pés são os mais demandados durante a atividade. Isso significa que, se forem introduzidas antes do recomendado, as crianças poderão sofrer lesões graves.

Portanto, os pais devem procurar ESCOLAS de dança com profissionais qualificados que vão ministrar aulas de acordo com a faixa etária e com a maturidade física das crianças.

Afinal, qual é a melhor idade para iniciar no ballet infantil?

Hoje em dia existem aulas de dança voltadas para crianças à partir de 2 anos e meio. A Royal Academy of Dance oferece um programa chamado “Dance to Your Own Tune”, em Português: “Dance sua própria melodia”. Este programa de ensino reconhece a importância do movimento para as criancas, visando seu desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo .Este foco no movimento não implica a sua superioridade sobre criatividade, expressão e musicalidade mas exemplifica que o movimento é a forma para que esses elementos sejam desenvolvidos .O Ballet propriamente dito é indicado para crianças à partir de sete anos de idade. Com o passar do tempo, ocorrerá o refinamento das habilidades aprendidas e técnicas que exigem maior expertise serão estudadas de acordo com o progresso dos alunos.

É importante destacar que, ao iniciar o ballet infantil, não se deve incentivar o uso de sapatilhas de ponta já nas primeiras aulas. Isso porque é somente por volta dos 11 anos de idade que os pequenos ganham mais força na estrutura dos pés. Por isso, recomenda-se que as sapatilhas de ponta sejam introduzidas a partir dessa idade e para bailarinas com, pelo menos, dois anos de prática na dança.

Apesar da empolgação dos pequenos, muitos pais ficam receosos quanto à iniciação na dança. E não é por acaso. É preciso cautela para tomar uma decisão que poderá transformar totalmente a realidade dos filhos. Mas se feita na hora certa e optando por profissionais qualificados, a introdução ao ballet infantil será um momento de pura alegria para as crianças. E ver os pequenos felizes é tudo que os pais mais desejam.

Gostou das dicas? Se seus filhos já estudam ballet, compartilhe conosco sua experiência aqui nos comentários!

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