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Entenda como o ballet influencia no desenvolvimento da criança

O ballet é uma atividade muito comum na infância e, não por acaso, uma das mais indicadas para essa faixa etária. Alguns motivos que levam a isso são o fato de que ele é um ótimo exercício físico, além de ser também uma forma de arte muito apreciada por sua beleza e graciosidade.

Porém, os benefícios vão muito além disso! Essa atividade pode contribuir bastante com o desenvolvimento da criança em vários aspectos. Quer saber mais sobre os pontos positivos de praticar balé desde a infância? Então continue a leitura!

Como o ballet influencia o desenvolvimento da criança?

Essa prática não só pode contribuir com a saúde física da criança, mas também ajudar muito no seu desenvolvimento emocional e social. Veja a seguir alguns dos prós do ballet.

Benefícios físicos

O balé é um dos exercícios físicos mais completos que existem. Ele conta com giros, saltos, alongamentos e diversos outros movimentos que trabalham a estrutura muscular e ajudam a criança a desenvolver inúmeras habilidades motoras e corporais. Veja algumas delas:

  • coordenação motora;
  • lateralidade;
  • equilíbrio;
  • expressão corporal;
  • consciência corporal;
  • noção espacial;
  • fortalecimento muscular;
  • flexibilidade;
  • ritmo.

Benefícios mentais

O ballet também pode contribuir muito com o desenvolvimento psicossocial das crianças. Isso porque, como se trata de uma atividade coletiva, ele se torna um meio de socialização para os pequenos, o que é benéfico principalmente para os mais tímidos. Por esse motivo, também, eles desenvolvem habilidades como a cooperação e a comunicação.

A autoestima e a autoconfiança são trabalhadas principalmente nas apresentações, de modo que a criança possa ter segurança para se expor em público. Além disso, por ser uma prática que libera endorfina, o ballet também ajuda muito as crianças estressadas ou ansiosas, bem como faz com que elas adquiram noções de disciplina.

Com que idade a criança pode começar a praticar?

Muitas escolas oferecem turmas de balé que começam bem cedo, a partir dos dois anos e meio. Nessa fase, as aulas costumam ser ministradas de forma lúdica, de modo que elas aprendam por meio de brincadeiras e jogos. Assim, as crianças começam a construir noções de consciência corporal e ritmo, de maneira que o aproveitamento a longo prazo de todos os benefícios que mencionamos é maior.

É importante, nesse momento, certificar-se de que a escola está cumprindo todas as recomendações da OMS para o combate ao coronavírus, como o uso de máscaras, a higienização constante e o distanciamento social. Assim, você poderá ter certeza de que o seu pequeno estará devidamente protegido para aproveitar tudo que o ballet tem a oferecer.

Como vimos neste post, o ballet traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento da criança e, por isso, é uma das atividades mais recomendadas para essa faixa etária. Ele não só é um exercício físico completo, contribuindo com a saúde infantil, mas também traz ótimas consequências para a mente das crianças, tornando-as mais confiantes, relaxadas e felizes.

Gostou das dicas? Agora que você já conhece os benefícios que o ballet pode oferecer para o desenvolvimento da criança, veja mais detalhes sobre qual é a melhor idade para começar.

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Fique por dentro das características marcantes dos ballets românticos

Assim como outras expressões artísticas marcantes na história da humanidade, o ballet surgiu há séculos. Ainda na Idade Média, nas cortes italianas, a dança se consolidou de vez e, em seguida, ganhou força na Europa. Não à toa, França, Inglaterra e Rússia criaram uma tradição que permanece até hoje.

Já por volta do século 18, começou o período do chamado Romantismo. Prezando pela coexistência entre o mundo real e o sobrenatural, esse movimento literário trazia em sua proposta a idealização do amor, a elevação espiritual e o culto ao místico. Diversas formas de artes foram influenciadas pela corrente, e daí surgiram também os ballets românticos, afinal, a dança é um segmento social importante.

Continue conosco no texto e confira as principais características dessa vertente do ballet!

Figurino

Na contramão das alternativas de vestidos mais pesados que se observava até então, Eugene Lami marcou época ao criar a combinação entre saia de tule e sapatilha de ponta. A ideia central consistia em fazer com que a dançarina parecesse flutuar no palco durante a apresentação.

Sem os tecidos grossos, que prejudicavam a variedade de passos dados pela bailarina, os ballets românticos levavam a saia até o tornozelo, mostrando os pés femininos, novidade naquele contexto. De quebra, outro tabu foi superado: os famosos pequenos saltos, então exclusividade dos homens, passaram a ser feitos por mulheres.

Supervalorização feminina

Uma das principais transformações resultantes da influência do Romantismo no ballet foi a do protagonismo de gênero. Se antes os homens figuravam como foco durante os espetáculos, a quebra de paradigmas alçou as mulheres a esse patamar.

A presença feminina representava leveza, graciosidade e delicadeza, algo bastante próximo à perfeição humana. Ao contrário do padrão anterior, no qual homens cumpriam inclusive papéis de mulheres, o toque masculino à dança recebe tratamento de ”cavalheiro acompanhante”.

Amor romântico

A corrente do Romantismo prega o amor sempre acima da razão. Trata-se de um amor cheio de intensidade, por vezes, utópico e aparentemente impossível. Basta olhar para a personagem Giselle e sua história, na qual ela perdoa Albretch sabendo das mentiras contadas por ele. Depois, porém, os dois morrem de forma trágica, sem jamais ficarem juntos em vida. A ideia por trás é que o amor continua vivo mesmo assim.

Tecnologia e efeitos especiais

Se engana quem pensa que os ballets românticos não usavam as opções da época para causar efeitos especiais. Vale lembrar de que até o advento do Romantismo não existiam inovações tecnológicas relevantes: os palcos recebiam iluminação a gás, que, aliás, acabava de ganhar fama.

As figuras etéreas, ou seja, representações de pessoas muitas vezes oriundas de outros planetas ou âmbitos espirituais, pode ter sido fruto desse contexto. Para transmitir a sensação de voo de uma bailarina, por exemplo, fios a levantavam, criando um cenário realista.

Conforme observamos, os ballets românticos são, de fato, incríveis pelas características que apresentam. Para praticá-lo com maestria, lembre-se de prezar por movimentos leves, além de demonstrar a delicadeza marcante do estilo. O tutu romântico, com a saia longa e fluida, também não pode faltar.

E aí, gostou do texto? Se foi útil, aproveite a visita e compartilhe o conteúdo nas redes sociais para que seus amigos também conheçam melhor a influência do Romantismo no ballet!

Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Ballet de repertório: saiba o que é e como é feito!

Feche os olhos e pense nos mais famosos e consagrados espetáculos de ballet. Provavelmente, você se lembrou de apresentações como “O Lago dos Cisnes” ou “O Quebra-Nozes”, não é mesmo? Bom, há um motivo para isso.

É que os dois exemplos fazem parte de uma mesma categoria, o ballet de repertório. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar no termo, com certeza sabe o que é ballet: um espetáculo que narra uma história e é dividida em atos. Mais do que nunca, a emoção e a expressividade dos bailarinos e bailarinas são decisivas.

Quer saber tudo sobre o que é ballet, inclusive o de repertório? É só seguir lendo este artigo!

Qual é a história do ballet?

Com surgimento no século XV, o ballet apareceu em um período conhecido como Renascença. Desenvolvida inicialmente na corte italiana, a dança progrediu nos anos seguintes, já no século XV, nas cortes francesas. A influência que esse país teve no movimento foi tanta que muitos dos seus termos técnicos têm origem no francês.

Durante o reinado do rei Luís XIV, grande admirador dessa arte, foi que o estilo de dança ganhou espaço nas cortes. Já na Europa Oriental, o ballet só foi introduzido no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. A empresa russa Ballets Russes foi a responsável pelas apresentações da época, o que fez com que o estilo se popularizasse em uma escala mundial.

O que é o ballet de repertório?

Esse tipo de apresentação, que vem do francês ballet d’action, é um tipo de espetáculo caracterizado por apresentar uma história completa dentro dele, narrada por meio da dança e dos gestos. A estrutura é bastante semelhante à de uma peça teatral, com cenas, atos e uma narrativa com começo, meio e fim. A diferença, porém, é que no ballet nenhuma fala é proferida: tudo é dito com o corpo e expressões faciais.

Montados e encenados na glória artística do século XIX, os ballets de repertório nasceram na corte francesa do rei Luís V, ainda no século XVIII. O coreógrafo Jean George Noverre é considerado o criador da modalidade, pois foi ele quem resolveu revolucionar os tradicionais espetáculos, retirando máscaras e perucas, eliminando as longas declamações de poesia e investindo na fluidez e precisão dos movimentos do corpo para contar uma história com apelo dramático.

No entanto, se o ballet de repertório teve origem na França, foi a Rússia a pátria de seu renascimento. No ano de 1862, Marius Petipa, primeiro bailarino do Ballet Imperial Russo, cria o espetáculo “A Filha do Faraó”, com serpentes venenosas e múmias, e inicia a rica tradição russa de ballets de repertório.

Como é produzido?

A produção desse tipo de espetáculo se iniciou com especial força durante o período do Romantismo, no qual a tendência estética para o onírico, a emoção subjetiva e a catarse foi um ambiente favorável para que as grandes obras florescessem e viessem a público. Para contar a história proposta, o ballet de repertório lança mão de uma estrutura digna de peça teatral. Há cenários que ajudam a ambientar a plateia, os figurinos são uma obra de arte à parte e o número de bailarinos e bailarinas é considerável.

Isso porque há solistas, ou seja, artistas que se destacam como protagonistas no espetáculo, e um poderoso corpo de baile executando coreografias em conjunto, que precisam ser impecavelmente sincronizadas. Com música, dança e mímica, as emoções são transmitidas e as sensações são provocadas no público.

Essa estrutura, no geral, gira em torno de uma forma relativamente fixa. O Grand Pas de Deux, por exemplo, consiste em cinco movimentos: uma introdução, um adágio, duas variações (uma para cada um do casal de bailarinos) e o coda (a conclusão). Outras formas de organizar o ballet de repertório também são possíveis.

Apesar disso, deve-se pesquisar muito quando se pretende conhecer verdadeiramente as peças, pois, muitas vezes, houve algum tipo de adaptação em relação ao original. O que se recomenda é ver o maior número de apresentações possíveis, das boas companhias de dança principalmente, a fim de que se possa identificar as variantes das características permanentes entre as apresentações.

O ideal é sempre usar como referência aquelas performances executadas à risca, montadas com fidelidade em relação aos originais. Na hora da montagem, qualquer alteração deve ser justificada, pois as peças são verdadeiros patrimônios culturais da Humanidade.

Quais são os mais famosos ballets da categoria?

São muitos os ballets de repertório memoráveis, mas “O Lago dos Cisnes” e o “Quebra-Nozes” são, provavelmente, os dois de maior projeção. Ambos foram compostos pelo russo Tchaikovsky — enquanto o primeiro é uma performance dramática em quatro atos, que recebeu uma infinidade de versões, o segundo é reencenado à exaustão, especialmente na época de Natal.

O Lago dos Cisnes, por incrível que pareça, foi um grande fracasso de público e crítica em sua primeira montagem. Isso porque, segundo consta, a primeira bailarina realizou muitas interferências na coreografia e terminou por descaracterizar a peça. Ela só obteve sucesso após uma segunda montagem, em 1985, com uma nova coreografia de Petipa e Ivanov. A história, até hoje, é umas das mais reconhecidas pelo público.

O Quebra-Nozes, por sua vez, é um clássico para todas as idades. O enredo associa a magia do Natal com uma narrativa recheada de elementos fantásticos e lúdicos, sem deixar de lado a qualidade técnica da coreografia e da música — segundo a crítica, ambas estão no casamento mais perfeito nessa peça.

Apesar das dificuldades técnicas, o Quebra-Nozes é um dos repertórios mais apresentados e de maior sucesso em terras brasileiras. Também foi coreografada por Ivanov e Petipa, sendo que um assumiu a criação da dança após o outro ter perdido o interesse pelo caráter essencialmente infantil da montagem.

“Dom Quixote”, criado por Petipa, é outro espetáculo imortalizado. Baseada em alguns episódios do romance de mesmo nome, criado por Miguel de Cervantes, essa peça é carregada de sensualidade e drama, o que a torna uma forma de medir a qualidade dos bailarinos.

A história é carregada de romances, reviravoltas e desilusões, algo que surpreendeu as primeiras plateias. O ritmo mais solto também foi algo peculiar para a época. Isso prova a genialidade de Petipa, pois ele conseguiu criar a beleza sem se prender tão fortemente aos padrões.

Existem várias outras obras que merecem destaque e compõem o cânone do ballet de repertório: “A Bela Adormecida” e “A Bela e a Fera” são clássicos que até ganharam o mundo da sétima arte há tempos — e grande parte desse glamour se deve às encenações originais. “Giselle”, ballet romântico em dois atos, apresentado originalmente pela Ópera Nacional de Paris, em 1840, é considerado um dos ballets de repertório mais desafiadores por conta do jogo entre o mundo físico e espiritual da trama.

Quais são os outros tipos mais famosos de ballet?

Desde o surgimento da dança, seus passos seguiram evoluindo e foram divididos em alguns tipos diferentes de ballet que são bastante populares nos dias de hoje. A seguir, você conhece alguns deles.

Ballet romântico

Considerado como o estilo de ballet mais antigo do mundo, ganhou popularidade na Europa na primeira metade do século XIV — mesma época em que o movimento literário romântico se consolidou na mesma região. Antes desse estilo, as pessoas costumavam não gostar muito da dança, pois ela se afastava muito da realidade. Somente depois da sua aproximação com a leitura, a sociedade passou a se interessar mais por ela.

O ballet romântico é marcado por personagens femininas mais frágeis, apaixonadas e graciosas, que se expressam por meio de movimentos muito delicados. Há um clima meio mágico nessa dança, por conta da sua aproximação com a literatura. Uma das características marcantes desse estilo é em relação ao figurino, já que o tutu utilizado é uma saia mais longa e fluida.

Ballet clássico

Dentre todos os tipos de ballet, é o mais conhecido e ensinado. Nele, são utilizadas técnicas tradicionais e os métodos de ensino podem variar de acordo com a escola. Os mais comuns são os utilizados nas escolas inglesas e no ballet russo, no qual o aprendizado é dividido em níveis de acordo com a habilidade de cada estudante.

Nesse estilo, as sequências de passos, movimentos e giros complicados são tão comuns que podem demorar bastante tempo para serem decorados, até que o aluno chegue à perfeição da execução de cada um deles. O tutu utilizado no ballet clássico é o bandeja, que deixa as pernas da bailarina à mostra para que os espectadores possam ver a execução dos passos complexos.

Ballet contemporâneo

Surgida nos Estados Unidos na década de 60, essa modalidade de ballet nasceu do segmento da dança moderna. Não tem uma técnica única e todos os tipos de pessoas pode praticá-la, inclusive os homens. No ballet contemporâneo o que importa é a transmissão de sentimentos, conceitos e ideias acima de passos complicados e difíceis de serem executados.

Ballet fitness

Novidade nas academias de dança, essa modalidade mistura passos de ballet clássico com movimentos de ginástica, como flexões e agachamentos. A mistura potencializa ainda mais o exercício físico e ajuda quem a pratica a ter mais alongamento, uma melhor postura e ainda a ganhar tônus muscular.

As sequências podem incluir exercícios de ballet clássico feitos na barra, o que leva o participante a ter uma boa queima calórica. O que tem atraído um público fiel são as músicas animadas tocadas durante as aulas, que as ajudam a ser mais dinâmicas.

Agora que você sabe com mais profundidade o que é ballet, ficou ainda mais encantado com todo esse universo, não é mesmo? Temos certeza de que você ainda estrelará um e sentirá o gostinho de reencenar algum dos clássicos mais aclamados de todos os tempos!

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Passo doble: o que é e quais são as características dessa dança

Você conhece o passo doble? Inspirado na festa mais popular da Espanha, as corridas de touro, essa dança faz parte da história e do folclore espanhol e é considerada um símbolo daquele país. Um ritmo alegre e cheio de elegância, ele erroneamente é confundido com a dança flamenca, mas são duas danças espanholas distintas.

Neste post, nós contamos um pouco sobre essa dança, como são seus movimentos e detalhamos as vestimentas utilizadas nas coreografias. Confira!

Como o passo doble é dançado?

Uma das principais características desse estilo de dança é a atitude durante a apresentação. É necessário que os dançarinos transpareçam elegância enquanto dançam. Para começar, o homem se coloca na frente da parceira, ligeiramente separados, com o olhar fixo um no outro. Essa distância entre eles permite realizar alguns movimentos sem que invadam o espaço alheio.

Em algumas ocasiões, o bailarino pode se separar um pouco da companheira de dança para realizar alguns passos sem correr o risco de tropeçar ou trombar nela. Com um ritmo constante, todos os passos dessa dança são marcados e sem pausas. No nível iniciante, por norma, o homem sempre começa com o pé esquerdo e a mulher com o direito.

Por conta da sua batida ritmada, esse tipo de dança permite que o casal caminhe por qualquer direção e varie essa caminhada sem seguir um padrão. Isso possibilita que a música usada na apresentação marque o início e as pausas dos movimentos realizados pelos dançarinos.

Já as danças nos níveis médio ou avançado podem ser realizadas com paradas completas dos movimentos. Esses passos são mais comuns para os homens que para as mulheres, já que a experiência proporciona a eles a capacidade de recomeçar o movimento de ambos sem que isso interfira na coreografia ou resulte em pisadas nos pés.

É importante frisar que a mulher não exerce um papel submisso nessa dança. O homem simplesmente oferece uma direção de movimentos para a parceira e é ela, ao sentir o corpo do parceiro e ao exercitar a predisposição às mudanças de movimento, que aceita as indicações do bailarino. Isso faz com que ambos controlem as decisões durante a coreografia.

Quais são as vestimentas adequadas para os dançarinos?

Por estar diretamente ligada às touradas espanholas, os trajes dessa dança devem refletir a emoção feroz da luta. Normalmente, o homem é retratado como o toureiro enquanto a parceira faz o papel de sua capa, do próprio touro ou da sombra do parceiro.

Geralmente, as vestimentas do dançarino incluem uma calça, camisa branca, gravata e um terno com ombreiras que lembram as vestimentas de um toureiro ou um colete. Já a roupa adequada para a mulher é composta por um vestido longo com saia cheia e pode incluir um bolero que combine com os adornos da outra peça.

Em relação aos calçados e acessórios, as moças podem utilizar um sapato de salto alto com uma tira amarrada nos tornozelos, para evitar que ele escorregue durante a dança. Para completar o visual, podem usar um leque que combine com a roupa. Os homens podem utilizar um sapato ou bota preta. Já em relação aos acessórios, máscaras e chapéus fazem parte do figurino deles.

Como você pode perceber, essa é uma dança forte e com ritmo marcante que envolve quem dança, mas é bastante diferente do flamenco que, ainda com a mesma origem, apresenta movimentos distintos.

Por fim, é interessante ressaltar a popularização do passo doble no Brasil, pois muitas pessoas têm se interessado por esse estilo devido às apresentações constantes em programas de TV de competição de dança.

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Mergulhe na incrível história de Bolshoi, o maior Ballet do mundo

Se você ama dança, certamente já ouviu falar do Ballet Bolshoi. Mas será que conhece a trajetória do grupo russo e sabe por que ele é tão consagrado? Com uma história rica e interessantíssima, hoje, a escola conta com uma única filial no mundo todo e ela fica localizada na cidade de Joinville, em Santa Catarina.

Prepare-se, então, para um mergulho na riquíssima história da maior escola de balé do mundo! Você vai entender a relevância do Bolshoi nos dias de hoje e conhecer um pouco mais sobre a filial no Brasil. Confira!

Primeiros anos do Bolshoi

Em 1776, o russo Pyotr Ouroussoff, patrono das artes na época, e seu associado britânico Michael Maddox fundaram, em Moscou, o Ballet Bolshoi. A maior parte dos integrantes do novo grupo veio de uma escola de dança do orfanato da cidade, que ensaiava desde 1773.

Após diversas apresentações, o grupo passou a integrar a companhia do Teatro Petrovsky — o futuro Teatro Bolshoi —, que foi construído para abrigá-lo. A partir de 1780, ele foi, aos poucos, solidificando seu nome na cena cultural russa.

Porém, o Teatro Petrovsky acabou destruído por um incêndio em 1805 e foi substituído por um edifício sob o controle do Estado, batizado de Teatro Imperial. Em 1812, a história se repetiu: durante a invasão francesa a Moscou, o teatro foi derrubado pelo fogo. Em 1825, foi reconstruído com o nome que conhecemos e admiramos até hoje: Teatro Bolshoi.

Consagração

No início da sua história, o Ballet Bolshoi sofreu com a competição de outras escolas de peso da Rússia, como a do então Ballet Imperial Russo — atual Ballet Mariinsky. Ainda assim, foi capaz de dar os primeiros passos para sua consagração mundial.

Na segunda metade do século 19, o Bolshoi encenou espetáculos fundamentais para a história da dança, montados por aquele que é considerado o “pai do balé clássico” e um dos principais coreógrafos de todos os tempos: Marius Petipa. O bailarino franco-russo foi responsável por apresentações como Dom Quixote (1869).

Petipa tinha um estilo de trabalho bastante exigente e primava pela grandiosidade e o virtuosismo técnico, cobrando muita intensidade dramática dos seus pupilos. Desse período, destacam-se bailarinas como Yekaterina Geltzer.

Mudanças

Uma grande virada veio em 1900, quando o russo Alexander Gorsky foi escolhido como novo mestre de balé da escola. Gorsky conseguiu dar novos ares aos espetáculos de Petipa — como em O Lago dos Cisnes (1901) e La Fille Mal Gardee (1903) —, ao mesmo tempo em que desenvolveu uma identidade única para o Bolshoi.

Em 1918, após a Revolução Russa, Moscou se tornou capital do país, e o Ballet Bolshoi passou a receber mais incentivo do governo. Assim, foi capaz de investir nas montagens, em seus novos talentos e na contratação de melhores bailarinos, projetando grandes estrelas, como Leonid Lavrovsky, Anastasia Abramova e Sofia Golovkina.

Bolshoi no Brasil

Única filial do teatro no mundo todo, no Brasil a escola funciona desde o dia 15 de março de 2000 e proporciona a formação de artistas na área da dança. Com aulas de balé que utilizam a metodologia Vaganova no currículo, além de aulas complementares e danças contemporâneas, aceita alunos de todos os estados do país e do exterior.

Tudo começou quando, em 1996, a companhia russa realizou uma turnê pelo Brasil e a cidade de Joinville foi inclusa na rota. O espetáculo programado aconteceu no 14° Festival de Dança, e os russos ficaram impressionados com a receptividade do público e com a empolgação da cidade em relação à arte da dança. Depois desse acontecimento, começaram a esboçar propostas para que uma unidade da escola fosse instalada no país.

Sem fins lucrativos, a escola, preocupada em manter um compromisso social, concede 100% de bolsas de estudo aos seus alunos e oferece vários benefícios. Todos os anos acontece uma seleção para a escolha de novos bailarinos para o curso básico e para o técnico de dança clássica. Para isso, há o apoio da Prefeitura de Joinville, e a escola é mantida pelo Governo do Estado de Santa Catarina e por uma instituição conhecida como “Amigos do Bolshoi”.

Para conseguir uma vaga, existem pré-seleções feitas em algumas partes do país com datas definidas, e as audições com os selecionados acontecem na própria instituição. Nessa parte, são disponibilizadas algumas vagas femininas e masculinas e são preenchidas de acordo com a disponibilidade de cada ano.

Localização e estrutura

Situada em uma ampla área de 6 mil metros quadrados anexada ao Centreventos Cau Hansen, a escola conta com dezenas de professores, colaboradores e bailarinos profissionais para auxiliar na missão de formar artistas cidadãos, divulgar a instituição por meio da arte e fomentar a dança no Brasil.

Com uma estrutura completa, o complexo é o espaço ideal para abrigar a vontade e dedicação de passar adiante o ensino da dança e a formação de bailarinos. As instalações incluem 10 estúdios de piano e percussão, 6 vestiários, 12 salas para aulas de balé com piso especial e uma biblioteca com laboratório de informática.

O local ainda conta com um ateliê, 2 salas para aulas teóricas, um laboratório cênico, uma sala de ginástica, um núcleo de saúde e 3 espaços culturais. Além disso, também disponibiliza uma cantina e espaços administrativos.

Cursos oferecidos

Na instituição, os cursos são divididos em 4 categorias: workshops, vivência, cursos de verão e cursos de inverno. A programação costuma mudar a cada ano, com apresentação de novas técnicas e apresentações especiais, mas os alunos estudam, geralmente, 8 horas por dia por 6 dias na semana.

Um dos cursos oferecidos frequentemente é o com metodologia Vaganova. Nas aulas, são ministradas as técnicas de cada série, passo a passo. Mais de 400 cursistas conseguem participar e contam com o auxílio de professores brasileiros e russos.

Importância na atualidade

Ao longo do século 20, a excelência do Bolshoi só aumentou. Considerado bastante exigente, o grupo selecionava de maneira criteriosa cada um dos seus dançarinos — o que garantia, em boa parte, a qualidade dos espetáculos assistidos por grandes públicos.

Nos dias de hoje, o seu prestígio permanece intacto, tanto que se trata da escola de balé mais conhecida em todo o mundo. Com uma intensa agenda mensal, o grupo encena desde clássicos, como Ivan, o Terrível (1975), até montagens contemporâneas, como Um Herói do Nosso Tempo (2015). Vale conferir! Atualmente, ele conta com novos talentos como Ekaterina Krysanova e Semyon Chudin.

A importância do Ballet Bolshoi é amplamente reconhecida. Em seu país de origem, o grupo ajudou a consolidar, com sua arte, o que seria a identidade russa. Em um período de turbulência (especialmente com a Revolução Bolchevique), o Bolshoi buscou se afastar, aos poucos, da influência da França na montagem de seus espetáculos, privilegiando temas, histórias e estilos próprios da Rússia.

Ao atingir a excelência, o Bolshoi se tornou uma referência para o balé do mundo todo. Seu estilo vigoroso, de grande apuro técnico e capaz de misturar drama com espetáculos vistosos serve de exemplo para escolas de todo o planeta, desde o fim do século 19 até hoje!

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Sapatilha de ponta - Misty

Sapatilha de Ponta Pirouette Misty

Desenvolvemos a sapatilha com um cetim mais resistente, amortecedor no calcanhar e na biqueira para reduzir o atrito com o solo e todas as sapatilhas são medidas antes de serem enviadas, para conferir se estão no eixo de 90º.

Acompanha fita elástica e  couro para a ponta.

Palmilhas:

2mm – Palmilha mais macia – geralmente indicada para bailarinas iniciantes, ou que possuem pouca força no pé. (Bailarinas que usam Gaynor ou a New York, vão se sentir mais confortáveis com essa palmilha)

3mm – Palmilha intermediária – indicada para bailarinas que já possuem um certo tempo no ballet e que estão trabalhando a força do pé.

4mm – Palmilha reforçada – indicada para bailarinas com mais força no pé. (indicada para bailarinas que já usaram a 3mm)

5mm – Palmilha super reforçada – indicada para bailarinas com pé extremamente forte ou até pés masculinos. (indicada para bailarinas que já usaram a 4mm)

Numeração:

aconselha-se 1,5 a mais do número do calçado convencional para bailarinas que usam ponteira de silicone.
aconselha-se 1 número a mais para ponteira de pano o uso sem ponteira.

Curiosidades:
*Para quem usa Gaynor, a Pirouette será 1 número a menos que a numeração usada na Gaynor.
*Para quem usa New York, será 0,5 número a menos.

 

 

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1- COMO MEDIR O BUSTO

O busto você passa a fita pelas costas e mede na altura dos mamilos. Sem apertar nem deixar solto. Aí vira de lado pra ver se a fita não escorregou, veja no espelho se a fita está certinha antes de anotar o número final.

2- COMO MEDIR A CINTURA

Mas afinal, onde é a cintura? A cintura, ao contrário do que muita gente pensa, não é a parte mais fina do seu torso, logo abaixo das costelas. Ela é mais ou menos na altura do seu umbigo. Para medir sua circunferência da cintura, coloque uma fita métrica em volta do seu abdômen nu um pouco acima do osso do quadril, na medida mais fina. A fita deve ficar justa, mas não apertada a ponto de comprimir. Relaxe o corpo e meça, evitando encolher a barriga.

Dependendo do corte da blusa ou do vestido, a altura da cintura, que é onde a blusa entra, vai ser diferente. Ela pode começar a entrar logo abaixo do busto, ou logo acima do quadril. A melhor coisa neste caso é ver a blusa ou vestido e estimar onde a “cintura” dele entra, mas em geral é na altura do umbigo.

3- COMO MEDIR O QUADRIL

O quadril é a parte mais larga do seu bumbum, mas ou menos na metade da altura do bumbum. Olha de frente para o espelho e meça a parte mais larga do seu quadril. Se você tem culote, não leva isso em consideração, pois está abaixo do quadril. Na parte mais larga do bumbum, contorne o quadril com a fita métrica. Muitas confundem o quadril com a cintura baixa, que é onde fica o cós de calças super baixas. O quadril é um pouco mais para baixo (logo abaixo do osso lateral mais saliente do quadril e geralmente fica a 20 cm abaixo da cintura).

4-COMO MEDIR O COMPRIMENTO DA BLUSA

Pra ver o comprimento da blusa, meça com a sua fita métrica do seu ombro até onde você quer que a blusa vá, levando em consideração as curvas, não vai reto. No meu caso, na metade do seu bumbum.

OUTRAS MEDIDAS

Largura das costas – Peça a ajuda de alguém, e oriente a pessoa a medir suas costas de ombro a ombro – do osso final de um ombro até o osso final do outro.

Comprimento da calça ou saia – para qualquer medida de comprimento deve-se partir da base onde se encontram ombro e pescoço até a cintura, e da cintura para baixo

Comprimento para blusas – meça do ombro até a cintura, ou até onde você quer que a blusa termine. Para calças, meça da cintura para baixo.

Comprimento para saias – meça a fita até o comprimento desejado da sua saia. Geralmente, saias curtas vão até a metade da coxa, saias normais vão até um palmo acima dos joelhos e mais compridas são abaixo dos joelhos.

Como medir os pés

Medidas de calçados - evidence ballet

Conversão de sapatilhas em centímetros

Número Sapatilha

Centímetros

15

9,5

16

10,2

17

10,8

18

11,5

19

12,3

20

13

21

13,5

22

14

23

15

24

15,5

25

16,3

26

17

27

17,5

28

18,2

29

19

30

19,5

31

20,2

32

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5 famosos que iniciaram a carreira por meio da dança

Um garoto inglês de 11 anos que precisa enfrentar preconceitos para se dedicar à paixão pela dança. Dezessete anos se passaram desde que a história de Billy Eliot estreou nas telonas e levantou a discussão sobre preconceito contra homens que dançam. O fato é que, infelizmente, pouca coisa mudou desde então.

Mesmo assim, ainda há homens que não se intimidam diante de uma sapatilha. Você talvez não saiba, mas muitos famosos iniciaram suas carreiras por meio da dança. Seja profissionalmente ou apenas como um hobbie, eles transpuseram preconceitos e se lançaram nos palcos. Por isso preparamos abaixo uma seleção de cinco homens que mostraram que dançar é para todos, sim, independente do gênero. Veja a lista abaixo:

Jean-Claude Van Damme

“Se você puder sobreviver a um treino de ballet, sobreviverá a um treino de qualquer outro esporte”. A frase foi dita pelo astro de Hollywood, Jean-Claude Van Damme. Antes de se destacar nos filmes de ação, o ator praticou artes marciais e ballet por cinco anos. Na filmografia de Van Damme há sucessos como O Grande Dragão Branco, Os Mercenários e Kickboxer – A vingança do Dragão.

Christopher Walken

O sapateado levou o ator aos palcos pela primeira vez aos dez anos de idade. Na ocasião, ele e seus irmãos eram artistas mirins e participavam de programas televisivos. Mais tarde, Christopher cursou dança no Washington Dance Studio e, em seguida, passou assumir papéis no teatro e cinema. O astro se destacou em filmes como Prenda-me se for Capaz, Click e Hairspray – Em Busca da Fama.

Confira aqui os 6 filmes que todo bailarino deveria assistir

Tupac Shakur

O rapper iniciou a carreira na década de 90 como dançarino do grupo de hip-hop Digital Undergrund. Antes de cantar suas criticas sociais, o artista praticou diversos estilos de dança, incluindo o ballet. Entre as canções do ativista, as mais conhecidas são Changes, Ghetto Gospel e Dear Mama. Tupac entrou para o Guinness Book como o maior vendedor de álbum Rap, com mais de 75 milhões de cópias.

Will Young

“Eu sou o Billy Eliot da vida real”, declarou o cantou inglês. Will atingiu a fama após vencer a primeira edição do programa Pop Idol, em 2002.  Em 2009 o cantor e ator declarou praticar ballet três vezes por semana na academia Dance Attic. Entre as canções mais baladas do inglês, estão Leave Right Now, Jealousy, Light My Fire e I Won’t Give Up.

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Patrick Swayze

Como não lembrar do astro do filme Dirty Dancing? O ator americano iniciou a carreira como bailarino clássico, mas ainda na adolescência desenvolveu múltiplas habilidades, como patinação no gelo e dramatização. Após sofrer lesão em função de uma partida de futebol americano, Patrick optou por se dedicar á carreira de ator. Além do sucesso de bilheterias Dirty Dancing, outros trabalhos notáveis foram Ghost – Do Outro Lado da Vida e Crepúsculo de Aço.

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