Ballet na gestação faz bem para o corpo e alma

A gravidez é um dos momentos mais belos e emocionantes na vida de uma mulher, mas é durante esse período que mitos e receios relacionados à prática de exercícios físicos começam a surgir. É muito natural que a mulher se questione se é seguro ou não continuar a realizar determinadas atividades, mais ainda se essas atividades forem uma combinação de piruetas, aberturas de pernas, saltos e movimentos cadenciados. Mas, será que é mesmo necessário colocar de lado as sapatilhas durante a gestação? Para a alegria das mamães bailarinas, a resposta é não.

Ao contrário do que se acredita, o ballet pode ser muito benéfico para as mães, a começar pela resistência física e psicológica que se cria por meio da dança. Nos ensaios trabalha-se muito os músculos do abdômen, o que previne problemas comuns na gravidez, como incontinência urinária e prolapso uterino. Durante o alongamento, a coluna e lombar saem fortalecidas, preparando o corpo para aguentar os inevitáveis quilinhos a mais. Mas o melhor de tudo é a possibilidade de se conectar ao bebê por meio da música de uma maneira única e prazerosa.

No entanto, existem também os cuidados indispensáveis e que não podem ser ignorados. É essencial que a dançarina faça um acompanhamento com seu médico e também com a professora de ballet, que irá indicar movimentos mais leves e dançantes, ao invés de saltos e manobras de impacto. O ideal mesmo é que a bailarina perceba seus limites e treine enquanto e até quando se sentir confortável.

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