Balé clássico, neoclássico ou contemporâneo? Quais as diferenças?

O balé é muito mais que uma apresentação de dança. Suas narrativas sensibilizam e interagem com as mais profundas emoções do telespectador em interpretações que mais parecem magia. São vilões, heróis, histórias de amor, de aventura e de amizade que encantam o público nas suas diferentes vertentes.

Através dos passos, gestos e movimentos minuciosos dos bailarinos, é possível mergulhar numa história e sentir-se parte dela. O balé clássico, por exemplo, possui histórias que atravessam gerações e fazem parte do imaginário popular há séculos, como é o caso de “O Lago dos Cisnes”, “O Quebra-Nozes” e “A Bela Adormecida”. Outros grandes romances também foram transformados em balés que muito cativaram o público, como “Os Três Mosqueteiros” e “O Grande Gatsby”.

Essa dança foi, ao longo do tempo, modernizando-se e acabou dividindo-se em três diferentes modalidades. São elas: balé clássico, balé neoclássico e balé contemporâneo. Deseja entender mais sobre esses três tipos de balé e sobre as diferenças entre eles? Continue acompanhando:

A história do balé

Surgido nas cortes da Itália renascentista, o balé começou a ser mais intensamente desenvolvido na França de Luís XI. O nome balé vem do francês “ballet” que, por sua vez, teve origem no italiano “balleto”, diminutivo de “ballo”, dança. Posteriormente, o estilo passou a ser desenvolvido com beleza e técnicas superiores pela Rússia, Dinamarca e, novamente, pela Itália. Hoje, além dos métodos desenvolvidos nesses países, outros se destacam. Os principais são: o método Balanchine ou método New York City Ballet e os métodos Royal Academy of Dance e Royal Ballet School, derivados do método Cecchetti.

Balé Clássico

O balé clássico é uma das poucas danças mundialmente influentes. É altamente técnico e possui vocabulário próprio. É caracterizado por movimentos graciosos, pela postura necessariamente impecável, equilíbrio e simetria dos passos, pela dança na forma clássica (turn-out das pernas e pointe trabalho), além dos figurinos e cenários bem elaborados e da ênfase em balés narrativos.

Balé Neoclássico

Tendo como um dos principais idealizadores o coreógrafo George Balanchine, o balé neoclássico foi desenvolvido no século XX e possui toda a sua base no balé clássico. No entanto, os passos e ritmos seguem uma linha menos rígida, embora mais complexa. O bailarino neoclássico tem maior liberdade na coreografia e na escolha dos figurinos, que são mais modernos e diversificados.

As principais características da modalidade são: a manipulação da forma clássica, o aumento da velocidade como expressão de energia e ataque, a assimetria dos passos, a sensação de falta de equilíbrio e ordem, a falta de narrativa (geralmente apresentações em apenas um ato) e a utilização de trajes e fantasias mais simples.

Balé Contemporâneo

O balé contemporâneo segue muitos dos passos e da técnica do clássico. Mas também é fortemente influenciado pela dança moderna. Via de regra, não há a preocupação com os joelhos esticados e pela dança na ponta dos pés. Esse estilo representa uma interpretação mais subjetiva da dança, sem uma sequência lógica de passos (ou na narrativa), na qual os sentimentos são enaltecidos e manifestados nas apresentações. Além disso, muitas vezes, a dança é feita com bailarinos descalços, o solo é utilizado como uma extensão da coreografia (como um objeto cênico) e há maior amplitude dos movimentos corporais.

E, então, o que achou das diferentes vertentes do balé? Qual você achou mais interessante, o balé clássico, o neoclássico ou o contemporâneo? Você sabia que o look bailarina faz sucesso também fora dos palcos? Confira 7 dicas para uma bailarina se vestir bem!

Rolar para cima
Abrir Whatsapp
Posso ajudar?
Escanear o código
Segunda a sexta, das 07 às 17h
Olá!
Teremos muito prazer em te atender!